terça-feira, 26 de outubro de 2010

“A FUMAÇA SAGRADA”

Em eras remotas, o cigarro tinha o dom de afugentar os maus espíritos. Em sagradas pajelanças, guerreiros recebiam lufadas de fumo exortando a força e a coragem. Fumar simbolizava comunhão, o cachimbo da paz, pórtico de enlevo para os céus, nos luares de todos os sertões. Curandeiros presidiam cultos utilizando-se do tabaco, e o fumo e seu incenso irmanavam cânticos e danças em litúrgicas bênçãos. (Romildo Sant’Anna)

O Homem utilizou desde sempre o fumo e os seus odores sob a forma de oferendas, em agradecimento aos seus Deuses e, também, como meio de purificação de ambientes, pessoas e depuração das energias.

Desde a antiguidade que as libações de incenso são utilizadas, e hoje como antes, os efeitos de um bom incenso, preparado magicamente, podem ter os mais variados usos, trazendo paz de espírito, prosperidade e limpeza. Associa-se o uso dos incensos à purificação e à elevação a Deus, gerando a fumaça bem-estar e protecção. Encontramos, assim, a origem do uso xamânico do fumo como "Erva Sagrada" enteógena (que leva a Deus).

Na espiritualidade, o poder do incenso mostra-se ainda mais amplo e a sua função de limpeza imprescindível, num conjunto de energias transmutadas de ervas, litúrgicas ou não, que, de acordo com suas funções, ocasionam uma grande mudança na nossa percepção e disposição, porque o incenso limpa e facilita o nosso acesso a um padrão vibratório mais propício à prática litúrgica.

Se a defumação é sagrada e consagrada pelo mundo inteiro, desde os monges tibetanos até os padres católicos, o turíbulo (pequeno incensário feito de metal ou barro) do Guia é o charuto, o cachimbo ou o cigarro. Faz parte da cultura indígena e, por extensão, da Umbanda. Não devemos confundir a fumaça do charuto com a defumação através de ervas. Ambas têm funções importantes na religião, mas são usadas de forma diferente pelos guias espirituais. Estes não fumam no sentido vulgar da palavra, usam o fumo e a fumaça para fazer uma defumação direccionada, unindo o sopro, intenção e elemento para alcançar o resultado pretendido, seja pelo charuto do caboclo ou do exu, pelo cachimbo do preto-velho ou pelo cigarro do baiano. Para os xamãs “pelo sopro Deus fez o homem”; o sopro, nosso vento pessoal, é um dos mais importantes ingredientes de cura para os xamãs e para muitas outras tradições, pois o sopro liberta-nos, dá-nos vida.

O fumo comporta em si os 4 sagrados elementos; terra (pela sua origem vegetal), fogo (quando aceso), ar (onde se desenvolve a fumaça) e água (na sua humidade relativa). Estes elementos e a sua transmutação serão abordados em artigo a publicar oportunamente, cabendo-nos agora centrarmo-nos no uso do fumo litúrgico nos seus diversos aspectos.

PARTE I: Fumaça e Defumação

Ninguém sabe quando a humanidade começou a usar as plantas aromáticas. Há evidências do período Neolítico de que ervas aromáticas eram usadas em culinária e medicina, e que ervas e flores eram enterradas com os mortos. A fumaça ou fumigação foram provavelmente um dos usos mais antigos das plantas, como parte de oferendas rituais aos deuses. Gradualmente, um conjunto de conhecimentos sobre as plantas foi acumulado e passado a centenas de gerações de xamãs, assim como as lendas associadas à Criação, como a mítica história das deusas pássaro. Eram utilizadas em rituais religiosos e mágicos, assim como nas artes curativas.

Origens e Religiosidade

Os sacerdotes e sacerdotisas Egípcios eram as únicas pessoas que tinham acesso a estas preciosas substâncias. Quando o Egipto se fez um país forte, os seus governantes importaram de terras distantes incenso, sândalo, mirra e canela. Os faraós congratulavam-se em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas, gomas, resinas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos. Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos. Queimava-se muito incenso nas cerimónias do templo, durante a coroação dos faraós e rituais religiosos. Queimavam-se também em enterros, para neutralizar odores e afugentar maus espíritos.

Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde, os Babilónios perduraram rituais, queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar. Acreditava-se que a direcção que a fumaça levantava determinaria o futuro – se a fumaça se movesse para a direita, a resposta era o êxito; se movesse para a esquerda, a resposta era o fracasso.

A Aromaterapia tem sido uma parte essencial do ritual religioso hindu e budista desde o tempo dos Vedas, cuja idade pode ser estimada em 5.000 a.C. O incenso favorece um estado meditativo, por isso ele também foi incorporado pelos budistas, que são naturalmente adversos a rituais externos. É usado na iniciação de lamas e monges e é oferecido aos bons espíritos nos cultos diários.

Os Gregos e Romanos acreditavam que as plantas aromáticas procediam dos deuses e deusas. Queimavam o incenso como obrigação e para protecção das casas. Em Roma, usava-se nas ruas e em especial na adoração do Imperador. O povo chegou a consumir tantos materiais aromáticos que, no ano de 565, foi decretada uma lei que proibia utilizar essências aromáticas pelas pessoas, com medo de não se ter suficiente incenso para queimar nos altares das divindades.

Os nativos Americanos, vivendo em harmonia com a terra, sempre a reverenciaram como geradora de vida. Desde há muito que conhecem as propriedades de cura das plantas, usadas em tendas de suor, dança do tambor, etc. Queima-se salva branca, cedro, pinho e resinas para limpeza de objectos e rituais de adoração. São usadas para a saúde e o bem-estar da tribo.

Também para o povo Judeu, o incenso tinha um significado de honra a Deus ou a um Rei. Diz o Salmo 140: "Que minha oração suba até vós como o fumo do incenso." (v.2) Na sua Sagrada Liturgia, o incenso passou a incensar o Santíssimo Sacramento e demais sinais litúrgicos (o altar, a cruz, as santas imagens, os sacerdotes, os fiéis), e passou a ter um simbolismo litúrgico próprio. De acordo com o Zohar (livro sagrado para os judeus cabalistas), oferecer incenso é a parte mais preciosa do serviço do Templo para os olhos de Deus. A honra de conduzir este serviço é permitida somente uma única vez na vida. Diz-se que quem teve o privilégio de oferecer o incenso está recompensado pela sorte com riqueza e prosperidade para sempre, neste mundo e no seguinte.

Na Idade Média, os boticários queimavam ervas e sais contra a peste.

E como esquecer a maravilhosa história Cristã dos três Reis Magos, que presentearam com o Líbano e a Mirra o Mestre Jesus, quando ele nasceu?

Essas resinas aromáticas tornaram-se essências, transformadas em incenso, de grande importância e fragrância.

A defumação nas religiões Afro-brasileiras

Para o índio nativo, o fumo provinha de plantas sagradas e a sua fumaça curava as doenças, proporcionando o êxtase, dando poderes sobrenaturais e pondo o pajé em comunicação com os espíritos. Deste modo, podemos considerar que a adopção da fumaça como um elemento ritual importante e depois como terapia é uma herança do xamanismo. Deste, foram preservadas as ervas e raízes nativas como base dos trabalhos e na prática da fumigação magisticamente preparada.

Um dos primeiros fundamentos litúrgicos encontrados em algumas religiões como o Tambor-de-Mina, o Catimbó, ou o Batuque é o uso da defumação para curar doenças ou o emprego do fumo para entrar em estado de transe, no sentido da comunicação com o mundo dos espíritos, entre os quais a alma viaja durante o êxtase.

Estas influências indígenas vão ter reflexo, mais tarde, nos Candomblés de Caboclo e, anos depois, na Umbanda, carregando esta, de igual modo, também uma herança transposta quase directamente da cultura indígena para a sua liturgia específica.

A defumação na Umbanda

A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda, bem como nos ambientes domésticos. Este ritual é praticado com o objectivo de purificar o ambiente (terreiro/residência), bem como o corpo do médium e a assistência (pessoas que irão participar da gira), purificando e depurando as energias existentes e preparando o local para que o trabalho possa decorrer em harmonia.

A defumação é feita com carvão em brasa, dentro de um turíbulo (pequeno incensário feito de metal ou barro), colocando-se no recipiente as ervas secas escolhidas. Ao queimarmos as ervas, libertamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos absorvido do solo da Terra, da energia dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projecta-se uma força capaz de desagregar miasmas e larvas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, etc.

Existem diferentes tipos de ervas para cada objectivo que se tem ao fazer-se uma defumação que, associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem reacções diversas no plano imaterial. Há vegetais cujas auras são agressivas e repulsivas, e que afastam alguns desencarnados de vibração inferior, servindo de barreiras fluídico-magnéticas.

Outros, harmonizando o ambiente, ajudam o médium e o consulente a captarem com mais qualidade as energias superiores, mantendo a mente da pessoa mais concentrada e propícia a esta percepção.

A Defumação é assim um processo activo do exercício da mediunidade de cada um e parte importante da Liturgia da Umbanda, devendo ser feita com muito rigor e cuidado.


“A FUMAÇA SAGRADA”

PARTE II: “Fumaça de Sopro”

“Quando o mundo ainda não estava pronto, já havia Imîkoho-yeki, o Avô do Mundo. Ele andava sozinho enquanto pensava em como ordenar o mundo.

Sem encontrar solução, ele foi à Casa do Céu. Lá, acendeu um cigarro enquanto meditava. Foi então que da fumaça do cigarro surgiu uma mulher. Ela era Ye'pâ-masó, aquela que seria conhecida como a Avó do Mundo e do Surgimento.

O Avô do Mundo ficou contente e entregou à mulher os instrumentos da vida e do “surgimento” que possuía: cigarros, cuias, um banco, e outras coisas. A Avó do Mundo, Ye'pâ-masó, desceu até a terra, onde surgiram três bancos com os desenhos do “banco da vida”. Ela sentou-se e começou a fumar o seu cigarro.

Da primeira baforada surgiram Imîkoho-masí e Ye'pa-masí. Os dois foram os primeiros a viver na terra e deram início a todos os homens que vieram depois. (…)”

(História da Criação do Mundo dos índios Tukano, que vivem na região noroeste do Amazonas, perto do rio Uaupés.)

O hábito de fumar (folhas de tabaco ou outras plantas) já era bastante antigo entre alguns grupos indígenas, autóctones, como atestam alguns cachimbos encontrados em escavações arqueológicas, pressupondo o uso religioso e ritual do fumo. Por outro lado, há relatos do uso do tabaco entre os indígenas desde a chegada dos primeiros europeus ao continente Americano. O registado foi que os índios "bebiam fumo", já que o verbo "fumar" só passou a ser utilizado a partir do século XVII.

A partir da Conquista, o uso do tabaco espalhou-se rapidamente por todo o território Americano. Vários grupos indígenas que não costumavam fumar passaram a fazê-lo, assim como os escravos provenientes da diáspora negra africana e o próprio europeu, adaptado a novos costumes numa nova terra. A finalidade do uso do tabaco também se alterou na generalização do seu consumo, e os indígenas passaram a fumar mais no dia-a-dia para recreação e prazer, para além do uso ritualístico como propósito inicial.

Sequencialmente, alguns integrantes da expedição de Cristovão Colombo levaram o tabaco para a Europa, e rapidamente se espalhou o gosto pelo seu uso.

Apesar de ter sido um padre francês, André Thévet, quem introduziu e começou a cultivar o tabaco no sul de França, quando o tabaco chegou à Europa muitos viram no uso dessa planta um pecado (talvez pela relação com a passagem bíblica na qual Jesus diz que o “mal é o que sai da boca do homem”). Em 1603, James I da Inglaterra proíbe o tabaco "cujo fumo negro e fedorento evoca o horror de um inferno cheio de carvão e sem fundo". Na Rússia, o tzar Miguel Fedorovich fazia cortar os narizes dos tomadores de petún (palavra tupi que significando “fumo”, servia na época para chamar o tabaco moído para aspirar, ou “rapé”). A Igreja Católica também actuou e em 1621, Urbano VIII excomunga os fumadores dizendo-os culpados de usar uma substância tão degradante para a alma como para o corpo. Apesar do estigma demoníaco que durante esse século recaiu sobre o tabaco, o médico francês Jean Nicot utilizou a planta para curar as enxaquecas de Catarina de Médicis, a esposa do rei Henrique II, e o uso popularizou-se tanto que hoje conhecemos a planta pelo nome com que o botânico sueco Lineu homenageou seu divulgador: Nicotiniana tabacum. Em 1732 o Papa Bento XIII, fumante inveterado, revogou os éditos que proibiam o uso da planta no mundo cristão, enquanto a Rússia, a Turquia e a China ainda sentenciavam aos fumantes com a pena capital.

A diferença radical entre o uso tradicional e litúrgico do tabaco e o consumo do cigarro industrial consiste em que, nas culturas indígenas, o uso do tabaco propõe finalidades rituais e terapêuticas. O tabaco, sendo uma planta mágica para os povos nativos, porque "torna visível o alento", está presente em grande parte da tradição ancestral, nas lendas e mitos dos povos indígenas. O propósito do uso litúrgico tabaco consiste em expelir a fumaça do cachimbo, cigarro ou charuto, com finalidade determinada, contrariamente ao consumo rápido do fumo do cigarro, compulsivamente aspirado.

O Uso Litúrgico do “fumo soprado”

O fogo foi reconhecido pelos antigos habitantes da América e Ásia como um transmutador e libertador do poder de certas substâncias, tornando-as mais activas. Tinham diferentes misturas fumáveis dependendo das necessidades do ritual e da estação. O tabaco era utilizado por suas propriedades para concentrar o pensamento em si mesmo ou em algum assunto específico, o qual era uma preparação prévia para poder escutar aos espíritos guias, aos espíritos da natureza e aos seres que habitam em outras dimensões ou planos de consciência.

O fumo era considerado assim pelos povos primitivos como um elo de ligação do Homem com os seres sobrenaturais. A fumaça, subindo aos céus, transportava preces místicas.

Entre os índios Pampas existia uma cerimónia em que o feiticeiro da tribo, possuído pelo "anhangá-tupi" e depois de se ter regalado com um ovo de ema, aspirava fumo até se extasiar com sua "essência sagrada". Pela boca do adivinho, "anhangá" dava conselhos à tribo, sendo depois aclamado por todos. Entre as tribos norte-americanas, o fumo também estava intimamente ligado ás cerimónias religiosas e para eles, era considerado sagrado. As tribos do norte estendiam a veneração desta ao aparelho chamado "calumet" (ou cachimbo-da-paz), que, quando soprado contra o sol, imprimia um cunho religioso a todas os pactos políticos e sociais. Uma parte importante na sacralidade de fumar estava no seu uso em grupo, dentro de uma cerimónia, para estreitar os laços entre grupos ou pessoas. O fundamento estava na mistura e integração das diversas energias ao inalar a mesma fumaça. No términos de uma guerra tribal, passar o cachimbo-da-paz era uma forma de cimentar a união, e deixar de lado as diferenças.

Os antigos indígenas acreditavam que as plantas nativas das diversas regiões teriam sido criadas pelos espíritos da natureza para satisfazer as necessidades específicas das pessoas e animais nativos de cada área. Nestas circunstâncias se depreende que as diferentes tribos faziam uso de diferentes plantas para um fim semelhante, dependendo da localidade e do propósito da cerimónia, sabendo os xamãs quais delas utilizar, para cada ocasião. A salva, com pelo menos 20 variedades distintas, tal como outros ingredientes comuns como a lavanda ou o girassol, e cascas de diferentes árvores e plantas secas imbuídas de propriedades psico-activas, eram amplamente utilizadas. Cada uma delas era recolhida com mesura pelos xamãs que sabiam quais eram as suas atribuições, quando podiam ser colhidas e como secá-las ao sol para que absorvessem suas propriedades energéticas. Nos rituais de preparação, o tabaco e todas estas plantas eram alteradas, purificadas e elevadas de vibração com o auxílio de preces e invocações aos espíritos.

Estes conhecimentos, procedendo de origem ameríndia, como refere Antoine Yan Monory, iriam influenciar o uso também tradicional do fumo nos cultos religiosos afro-brasileiros, sem dúvida ligado ao facto dos negros escravizados, além do contacto com os costumes indígenas, terem sido a principal mão-de-obra no cultivo das plantações de tabaco.

A “fumaça de sopro” nas religiões Afro-brasileiras

Curandeiros presidiam cultos utilizando-se do tabaco, e o fumo e seu incenso irmanavam cânticos e danças em litúrgicas bênçãos. Exaltando seus vigores curativos, Manuel da Nóbrega escreveu que Deus remediou nossas dificuldades “com uma erva cujo fumo muito ajuda à digestão e a outros males corporais, e a purgar a fleuma do estômago”. (Romildo Sant’Anna)

A fumaça utilizada como limpeza é a mais antiga e é também a mais popular do meio xamânico, para purificar pensamentos, sentimentos e espíritos.

Esta herança marca a sua presença directa, como já foi referido, em algumas religiões como o Tambor-de-Mina, o Catimbó, ou o Batuque, com influência mais tardia nos Candomblés de Caboclo e na Umbanda, pelo emprego do fumo “soprado” para curar doenças, como instrumento de trabalho do mundo dos espíritos.


A “fumaça de sopro” na Umbanda

Se todas as plantas são consagradas por Ossãe, não poderemos deixar também de estabelecer uma certa ligação da utilização do fumo dessas folhas com Omulu e Obaluaiê, na sua ligação e atribuições entre a doença e a cura.

Dentro do conceito elemental, o fumo é o vegetal que traz os elementos terra e água, e que, quando utilizado pelas entidades espirituais em seus instrumentos de fumaça, adiciona os elementos ar e fogo.

Estas entidades não “fumam” no sentido vulgar da palavra; usando o fumo para fazer uma defumação direccionada, unindo o sopro, intenção e elemento para alcançar o resultado ambicionado.

O Sopro por si só traz efeitos terapêuticos e espirituais extraordinariamente eficazes nos trabalhos de cura e limpeza. Potenciado pelo fogo imantado com essência das plantas, cria através da “fumaça soprada” pelas entidades, aliada ao pensamento e à reflexão interior, processos físicos que restauram o equilíbrio e harmonia, desagregando energias de baixa vibração.

Além disso, o fumo ajuda também na criação de ambientes vibratórios específicos ao trabalho dos guias de Umbanda, nas suas variadas atribuições e capacidades.

A “fumaça de sopro” é assim um instrumento de trabalho altamente magístico, e o seu uso pelas entidades deve ser muito respeitado.

Se nem todas estas atribuições e conceitos fazem parte de um consenso dentro do Universo Umbandista, também é verdade que tais factos devem ser estudados e analisados, além de sensibilizados médiuns, assistentes, simpatizantes e outros que por um motivo ou por outro são deparados com uma gira de Umbanda, para que não se caia no erro de desmantelar a verdadeira caridade prestada pelas entidades e mentores espirituais que, utilizando as ferramentas que lhes são oferecidas, se esforçam por trazer aos seus filhos de fé um bálsamo para suas dores.

A.T.U.P.O. – Vitorino Camelo - retirado do blog, ATUPO.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

OM MANI PADME HUM Tibetan Incantations (VuLan2552)

Buddhist Chants & Peace Music - Hanshan Temple

Chants of TIbet - Om Mani Padme Hum

Endless Emotion - Rainforest Over 1,993,446 Viewings Ken Davis Internat...

os sete chacras principais



a frequência harmónica dos chacras principais tem as sete cores do arco-íris. chacra significa, literalmente, roda ou círculo e designa os centros energéticos do nosso corpo. é através dos chacras que o nosso organismo recebe a energia vital do Universo.

o Universo, por exemplo, é um imenso chacra (a roda cósmica) que gira eternamente. os chacras principais são centros subtis de energia que integram o primeiro nível do corpo astral e também podem ser designados por lótus porque, à visão clarividente, parecem flores de cores variáveis.



CHACRA DA RAIZ (Muladhara)

o conteúdo energético do primeiro chacra é o poder tribal. é o alicerce da saúde emocional e mental. condiciona o medo e o nosso instinto de sobrevivência. a energia deste chacra manifesta-se na nossa necessidade de lógica, ordem e estrutura. orienta-nos no tempo, no espaço e nos nossos cinco sentidos.



CHACRA SEXUAL (Svadisthana)

o segundo chacra é o centro energético da parceria. corresponde à nossa necessidade de controlar a dinâmica dos nossos relacionamentos. a energia deste chacra manifesta-se no nosso sentido de identidade pessoal e na nossa auto-suficiência. permite-nos criar e interagir no mundo.



PLEXO SOLAR (Manipura)

o terceiro chacra é o centro do nosso poder pessoal, é o núcleo magnético da personalidade e do ego, da consciência e da responsabilidade por si mesmo. a energia deste chacra manifesta-se na nossa autodisciplina, capacidade de gerar acção, coragem de assumir riscos, generosidade e força de carácter.



CHACRA DO CORAÇÃO (Anahata)

a energia do quarto chacra é emocional por natureza. representa a nossa capacidade de entrega. é o centro de equilíbrio do sistema energético humano pois O Amor é Poder Divino. estabelece a ponte entre o corpo e o espírito, determinando a nossa saúde e força e a nossa qualidade de vida.



CHACRA DA GARGANTA (Vishuddha)

o quinto chacra é o centro da escolha e consequência, do carma espiritual. a energia deste chacra manifesta-se na nossa capacidade de maturação da vontade: da percepção tribal de que tudo e todos têm autoridade sobre nós, à percepção de que só nós temos essa autoridade, até à percepção de que a verdadeira autoridade provém da vontade divina.



TERCEIRA VISÃO (Ajna)

o sexto chacra envolve as nossas capacidades mentais e de raciocínio. é o chacra do terceiro olho, o centro espiritual que pode conduzir à visão e sabedoria intuitivas. a energia deste chacra manifesta-se na nossa inteligência emocional, no discernimento consciente e subconsciente e na nossa capacidade de gerar actos de criatividade.



CHACRA DA COROA (Sahasrara)

o sétimo chacra é o centro energético da oração. é o ponto de entrada da energia vital. a energia deste chacra manifesta-se na nossa capacidade de permitir que a espiritualidade se torne uma parte integral das nossas vidas e nos guie. este chacra contém a energia que gera devoção, pensamentos inspiradores e proféticos, ideais transcendentes e ligações místicas.

Buda- quem é?

O Buda nasceu a 2500 anos atrás em Lumbini (Nepal). Ele nasceu em uma família rica e até a idade de 29 anos viveu uma vida de luxo e prazer. Ele descobriu, contudo, que tal prazer era temporário e não poderia nunca levá-lo à felicidade plena. Qualquer felicidade que você encontrar na vida irá eventualmente ser erodida pela velhice, doença ou morte. Assim o Buda largou a vida no palácio do pai, sua própria esposa, seu filho e tornou-se um mendigo peregrino, determinado a encontrar o caminho que o levaria ao perfeito contentamento e paz. Por seis anos, às vezes trabalhando com outras pessoas, outras sozinho, ele experimentou variadas práticas, freqüentemente privando-se de alimento na crença de que, ao ignorar os desejos do corpo, suas habilidades espirituais avançariam.Ele alcançou algum sucesso, mas não a paz infinita que procurava. Então ele lembrou-se um momento em sua juventude quando, sentado sob uma árvore, ele experimentou um momento de iluminação que nada tinha a ver com o sofrimento do corpo. Então ele tomou outra direção, descobrindo que o sofrimento do corpo não levaria a seu objetivo.Com a ideade de trinta e cinco anos ele foi a um lugar chamado Bodh Gaya e sentou-se embaixo de uma árvore, determinado a não levantar-se até alcançar a iluminação. Conforme meditava, veio a entender a natureza da existência e o caminho que levaria a livrar-se de todo o sofrimento que os seres experimentam. Ele também viu que todos nascemos diversas vezes e que as condições em que nascemos dependem de nossos feitos passados - boas ações levam a estados de felicidade, más ações levam a estados de tristeza. Ele também percebeu que a idéia de sí mesmo ou de alma permanente era uma ilusão. O buda defrontou-se com uma escolha: deveria compartilhar seus conhecimentos com o mundo, ou mantê-los para sí mesmo? Por compaixão o Buda escolheu o primeiro e logo começou a ensinar a todos aqueles que desejassem aprender. Pelos quarenta e cinco anos seguintes, ele viveu como um monge itinerante, agregando muitos seguidores. Ele morreu com oitenta anos, deixando as seguintes instruções: "Esforcem-se com dilegência". O Buda não foi um deus e não professava sê-lo. Ele foi um ser humano muito especial que logrou sucesso em encontrar o caminho para o fim do sofrimento. O budismo é normalmente referenciado como uma religião sem Deus. Isso é verdade. O budismo não tem uma idimensão cosmológica, mas sua figura suprema é o Buda, ao invés de um Deus ou deuses.

retirado da enciclopédia luso brasileira - 1998

Ana

O que é o Medo?

O medo é um desconforto físico e emocional que sentimos sobre qualquer coisa conhecida ou desconhecida, sobre a qual sentimos que não temos nenhuma capacidade de controlar, lidar ou levar ao resultado que desejamos. Queremos livrar-nos daquilo que temos medo e, por isso, há uma forte repulsão. Mesmo se o medo for uma ansiedade geral, sem um objecto específico do qual temos medo, mesmo assim há um desejo forte de nos livrarmos dessa “coisa” indefinida.
O medo não é apenas raiva. No entanto, como a raiva, o medo envolve o exagero das qualidades negativas do objeto do qual temos medo e um exagerar do “eu.” O medo adiciona à irritação o fator mental de distinguir ('du-shes, reconhecimento) que nós não podemos controlar ou lidar com a situação. Prestamos então atenção (yid-la byed-pa) àquilo que temos medo e a nós próprios, a partir desse modo de distinguir. Essa maneira de distinguir e de prestar atenção pode estar correta ou incorreta.

O Medo é Acompanhado pelo Não-Apercebimento

O medo é sempre acompanhado pelo não-apercebimento (ignorância, confusão) de algum fato da realidade – que entendemos, ou não, de uma maneira que contradiz a realidade. Vamos considerar seis variações possíveis.
(1) Quando temos medo de não poder controlar ou lidar com uma situação, o nosso medo pode ser acompanhado pelo não-apercebimento da causa e efeito e do modo de existir das coisas. Os objetos conceptualizados (zhen-yul, objeto implícito) a partir do nosso modo amedrontado de prestar atenção a nós próprios e àquilo a que temos medo são:
  • um “eu” que existe de uma forma sólida que, apenas por seu próprio poder deveria ser capaz de controlar tudo, assim como controlar que a nossa criança não se venha a magoar,
  • uma coisa que existe solidamente, por si própria, sem ser influenciada por qualquer outra coisa, que deviamos ser capazes de controlar apenas através dos nossos próprios esforços, mas que somos incapazes de o fazer devido a uma falha pessoal.
Estas são maneiras impossíveis de existir e maneiras impossíveis em que a causa e efeito trabalham.
(2) Quando temos medo de não conseguir lidar com uma situação, o não-apercebimento que acompanha esse medo pode ser sobre a natureza da mente e sobre a impermanência. Temos medo de não conseguir controlar as nossas emoções ou a perda de uma pessoa amada e não percebemos que as nossas experiências de dor e de tristeza são meramente o surgir e a cognição de aparências. São impermanentes e vão passar, assim como a dor de um dentista a brocar os dentes.
(3) O nosso medo de sermos incapazes de lidar com uma situação pode ser um medo de não podermos lidar com ela sózinhos. Pode também envolver o medo de se estar sózinho e da solidão. Pensamos que podemos encontrar alguém que possa aliviar a situação. Aqui, os objetos conceptualizados são:
  • um “eu” que existe solidamente e que é incompetente, inadequado, insuficientemente bom e sem nunca poder aprender;
  • uma “outra pessoa” que existe solidamente, que é melhor do que eu e que me pode salvar.
Esta é uma outra forma do não-apercebimento de como os outros e nós existimos e do não-apercebimento da causa e efeito. Pode ser correto que não tenhamos, neste momento, conhecimento suficiente para lidar com algo, tal como com o nosso carro que avariou e outra pessoa pode ter esse conhecimento e pode ser capaz de nos ajudar. No entanto, isso não significa que, devido ao processo de causa e efeito, nós não possamos aprender.
(4) Quando estamos com medo de alguém, por exemplo dos nossos empregadores, é porque não estamos entendendo as suas naturezas convencionais. Os nossos empregadores são seres humanos, com sentimentos, assim como nós. Eles querem ser felizes e não querem ser infelizes, querem ser apreciados e não querem ser rejeitados. Eles têm vidas fora do escritório que afetam o modo como eles se sentem. Se nós pudermos nos relacionar com os nossos empregadores em termos humanos, mantendo-nos cientes das nossas respectivas posições, nós teremos menos medo.
(5) Similarmente, quando temos medo das serpentes ou dos insetos, também não estamos entendendo que eles são, assim como nós, seres sencientes que querem ser felizes e não querem ser infelizes. De um ponto de vista budista, podemos não estar conscientes de que eles sejam a manifestação atual de um fluxo mental individual sem ter uma identidade inerente como uma espécie ou outra. Não estamos conscientes de que eles poderiam ter sido nossas mães em vidas passadas.
(6) Quando estamos com medo de falhar ou da doença não estamos conscientes das nossas naturezas convencionais como seres samsáricos limitados. Nós não somos perfeitos e, naturalmente, vamos fazer erros e às vezes vamos falhar ou ficar doentes. “O que é que você espera do samsara?”

Sentirmo-nos Seguros

Numa perspectiva budista, sentirmo-nos seguros não envolve:
  • virarmo-nos para um ser omnipotente que nos proteja, uma vez que a omnipotência é impossível;
  • a necessidade de satisfazer esse ser ou fazer ofertas ou sacrifícios a fim de receber proteção ou ajuda, mesmo se esse ser poderoso nos pudesse ajudar de algum modo;
  • tornarmo-nos, nós próprios, omnipotentes.
Para nos sentirmos seguros, nós necessitamos:
  1. de saber do que temos medo e de reconhecer a confusão e o não-apercebimento subjacentes ao medo;
  2. de ter uma idéia realista do que significa lidar com aquilo que tememos, especialmente em termos de nos livrar da confusão subjacente;
  3. de avaliar as nossas capacidades de lidar com aquilo que tememos, tanto no momento presente como a longo prazo, sem as exagerar ou as diminuir, e aceitando o estágio atual do nosso desenvolvimento;
  4. de implementar, no momento, aquilo que podemos fazer - se o estivermos a fazer, alegramo-nos; se não o estivermos a fazer, precisamos de tomar a decisão de o fazer com o melhor das nossas capacidades e, depois [de tomarmos essa decisão, precisamos de] tentar realmente fazê-lo;
  5. se neste momento não conseguirmos fazê-lo completamente, precisamos de saber como chegar ao ponto em que conseguiremos fazê-lo completamente;
  6. de ter como objetivo trabalhar para alcançar esse estágio de desenvolvimento;
  7. de sentir que estamos a seguir uma direção segura.
Estas sete etapas descrevem o que o budismo chama “seguir uma direção segura” (tomar refúgio). Não é um estado passivo, mas um estado ativo de dar uma direção segura às nossas vidas - a direção de trabalhar, de uma maneira realista, para nos livrarmos dos nossos medos. Consequentemente, sentimo-nos seguros e protegidos porque sabemos que estamos a seguir numa direção positiva e correta na vida que nos vai eventualmente tornar capazes de nos livrarmos de todos os problemas e dificuldades.

Uma Visão Realista de como Lidar com Situações que Metem Medo

Precisamos de nos lembrar que:
  • O que quer que seja que aconteça àqueles a quem amamos ou a nós próprios é o amadurecer de uma enorme rede de forças cármicas individuais, assim como forças históricas, sociais e economicas. Irão acontecer acidentes e outras coisas que não queremos e nós não podemos proteger aqueles que amamos, não obstante o quanto cuidadosos nós possamos ser e quanto nós os aconselhamos a terem cuidado. Tudo o que nós podemos fazer é tentar dar bons conselhos e querer-lhes bem.
  • Para superar os acidentes e o medo, precisamos atingir a cognição não-conceptual da vacuidade. No entanto, permanecer totalmente absorvido na vacuidade não é enterrar a cabeça na areia. Não é fugir do medo, mas sim um método de eliminar o não-apercebimento e a confusão que fazem com que o nosso carma amadureça em coisas indesejáveis e que fazem com que nós tenhamos medo.
  • Ao trabalharmos com a cognição não-conceptual da vacuidade para purificar o nosso carma, ainda continuaremos a experienciar acidentes e medo durante todo o caminho até ao estágio da liberação do samsara (arhatship). Isto porque a natureza do samsara é aos altos e baixos. O progresso não é linear; às vezes as coisas correm bem e às vezes não.
  • Mesmo quando alcançamos a liberação, como um arhat, vamos continuar a experienciar acidentes e coisas que não queremos que aconteçam. Contudo, nós vamos experienciá-las sem dor ou sofrimento e sem medo, porque estamos livres de todas as emoções e atitudes perturbantes. É apenas nesse estágio de arhatship que nós vamos conseguir lidar completamente e mais profundamente com todos os nossos medos.
  • Só quando alcançamos a iluminação é que já não experienciamos acidentes ou acontecimentos de qualquer coisa indesejada. Só um Buda não receia proclamar
  • os seus ou as suas próprias realizações, de todas as boas qualidades e habilidades,
  • os seus ou as suas próprias verdadeiras paragens [cessações] de todas as obscurações que impedem a liberação e a iluminação,
  • as obscurações das quais os outros precisam se livrar para alcançarem a liberação e a iluminação,
  • as forças oponentes em que os outros precisam confiar para que eles próprios se livrem delas.

Métodos Provisionais para Tratar do Medo

  1. Reafirmar a tomada de uma direção segura na vida, através das sete etapas acima indicadas.
  2. Ao enfrentar uma situação assustadora, tal como um teste para o cancer; imaginar a pior cena que pudesse vir a acontecer e imaginar o que aconteceria depois e como nós iriamos lidar com isso. Isto ajuda a afugentar o medo do desconhecido.
  3. Antes de empreender algo, tal como chegar ao aeroporto a tempo de apanhar o avião, ter várias alternativas preparadas de modo a que se uma falhar, não ficarmos numa situação assustadora de não termos nenhuma outra forma de alcançar o nosso objetivo.
  4. Como Shantideva ensinou, se houver uma situação assustadora e nós pudermos fazer algo por ela, porquê a preocupação; faça apenas o que pode fazer. Se não houver nada que possamos fazer, então porquê a preocupação; ela não ajudará em nada.
  5. Uma vez que vamos experienciar o medo e a infelicidade durante todo o caminho até à liberação, precisamos de focalizar nas nossas mentes como se elas fossem tão profundas e tão vastas quanto o oceano e, quando o medo ou a infelicidade surgirem, as deixar passar como uma onda no oceano. A onda não perturba as profundidades calmas e quietas do oceano.
  6. Se nós tivermos acumulado suficiente força cármica positiva (mérito) a partir das nossas ações construtivas, podemos confiar que vamos continuar a ter um precioso corpo humano em vidas futuras. A melhor proteção ao medo é o nosso próprio cárma positivo, embora precisemos de ter consciência de que a natureza do samsara é andar aos altos e baixos.
  7. Face a uma situação assustadora, podemos encomendar ou executar um ritual pedindo ajuda a um protetor do Dharma ou a uma figura búdica tal como a Tara ou o Buda da medicina. Tais figuras não são seres omnipotentes que nos possam salvar. Nós pedimos e abrimo-nos à sua influência iluminadora ('phrin-las), por forma que ela possa agir como um fator de amadurecimento das forças cármicas das nossas ações construtivas, previamente cometidas e que, de outro modo, não poderiam ter amadurecido. Um efeito mais seguro é que a sua influência iluminadora aja como uma circunstância para amadurecer as forças cármicas das nossas ações destrutivas previamente cometidas em inconveniências triviais que poderiam, de outro modo, ter amadurecido em sérios obstáculos que iriam impedir o sucesso. Assim, em vez de termos medo das dificuldades, nós damos-lhes as boas-vindas como “consumidoras” das forças cármicas negativas.
  8. Reafirmar as nossas naturezas-búdicas. Nós temos os níveis básicos de consciência profunda para compreender situações difíceis e assustadoras (percepção profunda qual espelho), para reconhecer padrões (percepção profunda que iguala), para apreciar a individualidade da situação (percepção profunda que individualiza), e para saber como agir (que pode incluir o entendimento de que não há nada que possamos fazer) (percepção profunda que realiza). Temos também o nível básico de energia para realmente agir.
  9. Reafirmar que ter a natureza búdica significa que temos a base para todas as boas qualidades completamente dentro de nós. Em termos psicológicos ocidentais, estas qualidades podem ser conscientes ou inconscientes (podemos ter consciência delas ou não, e elas podem ser desenvolvidas até níveis diferentes). Frequentemente, projetamos as qualidades inconscientes como uma “sombra.” Porque o inconsciente é o desconhecido, a tensão de não estarmos consciente dele manifesta-se como o medo do desconhecido e, assim, o medo das nossas qualidades inconscientes desconhecidas. Assim, podemo-nos identificar com o nosso lado intelectual consciente e ignorar ou negar o nosso lado emocional e sensível desconhecido e inconsciente. Podemos projetar o lado emocional e sentimental como uma sombra e termos medo de outros que são muito emocionais. Podemos estar receosos do nosso próprio lado emocional e sentirmos ansiedade de estarmos alienados dos nossos sentimentos. Se, conscientes, nos identificarmos com o nosso lado emocional de sentimentos e negarmos o nosso lado intelectual inconsciente, podemos projetar o lado intelectual como uma sombra e ficarmos intimidados por aqueles que são intelectuais. Podemos ter medo de tentar compreender o que quer que seja e sentir ansiedade de ser um intelectual chato. Assim, precisamos de reafirmar ambos os lados como completos dentro de nós, como aspectos das nossas naturezas búdicas. Podemos visualizar os dois lados abraçando-se um ao outro, na forma de um casal, como numa visualização tântrica, e sentirmos que nós próprios somos o casal completo, e não apenas um membro do casal.
  10. Reafirmar um outro aspecto das nossas naturezas búdicas, isto é, que a natureza da mente está naturalmente livre de todos os medos e, assim, experienciar que o medo é meramente um evento efemero e superficial.
  11. Reafirmar ainda um outro aspecto da natureza búdica, que podemos ser inspirados por outros a ter coragem para enfrentar situações assustadoras.

Parábolas de Buda

O PRESENTE RECUSADO

Um insensato ouviu dizer que o Buda pregava que devemos devolver o bem pelo mal e o insultou.


O Buda guardou silêncio. Quando o outro acabou de insultá-lo, perguntou: "Meu filho, se um homem recusasse um presente, de quem seria o presente?"


O outro respondeu "De quem quis oferecê-lo".


"Meu filho" replicou o Buda, "Tu me insultaste, eu recuso o teu insulto e este fica contigo. Não será isso por acaso um manancial de desventura para ti?".


O insensato se afastou envergonhado, porém voltou para refugiar-se no Buda.


Extraído do livro "Buda" de Jorge Luiz Borges, Editora Bertrand Brasil.

RECONHECENDO O VERDADEIRO VALOR

Um rio separava dois reinos, os agricultores o usavam para regar seus campos, porém um ano sobreveio uma seca e a água não chegou para todos.


Primeiro brigaram uns com os outros, e logo seus reis enviaram exércitos para proteger os respectivos súditos. A guerra era eminente. O Buda, então encaminhou-se à fronteira onde acampavam os dois exércitos.


"Dizei-me, falou, dirigindo-se aos dois reis - que vale mais: a água do rio ou o sangue de vossos povos?"


"Não há dúvida", contestaram os reis - "que o sangue destes homens vale mais do que a água do rio".


"Oh, reis insensatos" - disse o Buda - "derramar o mais precioso para obter aquilo que vale muito menos! Se empreendeis esta batalha, derramareis o sangue de vossa gente e não tereis aumentado o caudal do rio em uma só gota".


Os reis envergonhados, resolveram pôr-se de acordo de maneira pacífica e repartir a água. Pouco depois chegaram as chuvas e houve irrigação para todos.


Extraído do livro "Buda" de Jorge Luiz Borges, Editora Bertrand Brasil.


A COMPAIXÃO POR TODOS OS SERES

Tinha ele (o Buda) atingido o último grau de perfeição neste mundo, o estado Nirvânico em que toda a tristeza e todo o sofrimento são deixados para trás, e o ser mergulha na bem-aventurança plena do Ser Universal, quando viu um mosquito a ser devorado por um morcego.


Então, palpitou de misericórdia o seu coração tão nobre e compassivo e, detendo-se, no limiar do Nirvana, refletiu:


“Não, a perfeição final que eu julgara ter alcançado, a universalidade de ser que eu julgara ter alcançado não estão ainda completas. Nem o estarão nunca enquanto houver um único ser – ainda que um simples mosquito – perdido na dor e na ignorância, distante da meta da sua própria perfeição.


Nenhum ser pode alcançar sozinho a salvação e a bem-aventurança; esta só estará imaculada quando todos os seres lhe tiverem acedido, recuperando a plena consciência da Unidade do Ser”.


Serenamente, decidiu o Iluminado permanecer em contato com a humanidade, e por meio dela, com as existências de todos os reinos inferiores, para ajudar todos os cansados peregrinos a subir no caminho, em direção à meta suprema.
Não persiga o passado
Não se perca no futuro.
O passado não mais existe
O futuro ainda não chegou.
Ao olhar em profundidade para a vida como ela é
Exatamente aqui e agora,
O praticante habita
Na estabilidade e liberdade.
Nós precisamos ser diligentes hoje.
Deixar para amanhã pode ser tarde demais.
Morte vem inesperadamente.
Como podemos barganhar com ela?
O sábio é uma pessoa que sabe
Como habitar na plena consciência
Noite e dia.
Aquele que sabe
A melhor maneira de viver sozinho.


 Buda

- Você é realmente você mesmo? – Osho



Toda a nossa educação cria uma divisão na nossa própria mente.
Você tem que mostrar uma face para a sociedade, para a multidão, para o mundo – ela não precisa ser a sua face verdadeira; na verdade ela não deve ser a sua face verdadeira. Você tem que mostrar a face que as pessoas gostam, que as pessoas apreciam, que seja aceitável para elas – para suas ideologias e suas tradições – e a sua face original, você tem que guardá-la para si mesmo.
Essa divisão o torna muito desconectado porque a maior parte do tempo você está na multidão, encontrando pessoas, se relacionando com pessoas – muito raramente você está só.
Naturalmente, as máscaras se tornam muito mais parte de você do que a sua própria natureza. E a sociedade cria um medo em todo mundo: o medo da rejeição, o medo de que alguém possa rir de você, o medo de perder a respeitabilidade, o medo do que as pessoas dirão. Você tem que se ajustar a todo tipo de pessoas cegas e inconscientes. Até agora, esta tem sido a nossa tradição básica em todo o mundo: não se permite a ninguém ser ele próprio. E é por causa disso que o problema surge – este é um problema de todo mundo.  Você está pouco preocupado consigo mesmo; você está mais preocupado é com a opinião que o outro terá a seu respeito.
Quando você está só no seu banheiro, você se torna quase igual a uma criança – algumas vezes você faz caretas diante do espelho. Mas se você de repente percebe que está sendo observado pelo buraco da fechadura, até mesmo por uma criancinha, imediatamente você muda: você volta novamente ao seu velho e comum ego – sério, sóbrio, como as pessoas esperam que você seja. E a coisa mais incrível é que você tem medo daquelas pessoas e elas têm medo de você – todo mundo tem medo de todo mundo. Não se permite a ninguém seus sentimentos, sua realidade, sua autenticidade – mas todo mundo quer isso, porque é um ato muito suicida continuar reprimindo a sua face original. Você não está vivendo; ao contrário, você está simplesmente representando. E porque todo mundo está observando, os seus prolongados séculos de inconsciência o puxam para trás: não se expresse, não saia das máscaras de sua personalidade. Todo mundo está se escondendo atrás de alguma coisa falsa – isso machuca.
Ser desonesto e hipócrita consigo mesmo é a pior punição que você pode se dar. E você não vai fazer algo prejudicial a quem quer que seja – você simplesmente quer chorar e suas lágrimas serão de alegria; você quer dançar e isto não é pecado, nem é crime. Você simplesmente quer compartilhar a sua felicidade – você está sendo generoso. Apesar disso, o medo é de que as pessoas possam não aceitar a sua felicidade. Alguém pode dizer que ela é falsa, que você está apenas representando, podem dizer que você está hipnotizado.
Uma coisa estranha é que se você está miserável, ninguém lhe diz coisa alguma, você está perfeitamente encaixado. Mas onde todo mundo é miserável, você fica fora de sintonia com a multidão se, de repente, começar a dançar.
Você quer expressar a sua alegria, mas não é corajoso o suficiente para estar só… Mas, na verdade, quem vai se importar? No máximo, talvez as pessoas pensem que você está um pouco maluco, e uma vez que elas aceitem que você está um pouco maluco, então não há do que ter medo. O que há de errado em ser chamado de maluco? O mundo tem conhecido tantas pessoas malucas bonitas…
Na verdade, todas as grandes pessoas no mundo têm sido um pouco malucas – malucas aos olhos da multidão. Elas expressaram suas maluquices porque elas não eram miseráveis, eles não estavam na ansiedade, não tinham medo da morte, não se preocupavam com trivialidades. Elas estavam vivendo cada momento com totalidade e intensidade, e por causa dessa totalidade e intensidade, suas vidas se tornaram lindas flores – cheias de fragrância, amor, vida e riso.
Mas isto certamente machuca milhões de pessoas que estão ao seu redor. Elas não podem aceitar a idéia de que você alcançou alguma coisa que elas perderam. Elas tentarão de toda maneira tornar você miserável, para destruir a sua dança, para tirar a sua alegria – de modo que você possa voltar novamente ao rebanho.
É preciso reunir coragem. E se as pessoas disserem que você está maluco, curta a idéia. Diga a elas, ‘Vocês estão certos; neste mundo somente as pessoas malucas podem ser felizes e alegres. Eu escolhi a loucura com alegria, com felicidade, com dança; vocês têm escolhido a sanidade com miséria, angústia e inferno – nossas escolhas são diferentes. Seja são e permaneça miserável; mas deixe-me só na minha loucura. Não se sintam ofendidos; eu não estou me sentindo ofendido por vocês – tantas pessoas sãs no mundo e eu não estou me sentindo ofendido.’
Isto é apenas uma questão de pouco tempo. Uma vez que eles o aceitem como sendo maluco, logo deixarão de se procupar com você; então você poderá entrar na luz completa com seu ser original – você pode abandonar todas as suas falsidades.
 Todas as pessoas no mundo querem ser verdadeiras, pois só por serem verdadeiras, isso já lhes traz muita alegria e uma abundância de felicidade. Por que alguém deveria ser falso? Você precisa ter coragem para chegar a um insight um pouco mais profundo: Por que você tem medo? O que o mundo pode fazer com você? As pessoas podem rir de você; isso fará bem para elas – rir é sempre medicinal, é saudável. As pessoas podem pensar que você é louco… Você não vai ficar louco só porque elas pensam que você está louco. E se você é autêntico quanto à sua alegria, suas lágrimas, sua dança – mais cedo ou mais tarde aparecerão pessoas que compreenderão você, que poderão começar a se juntar à sua caravana. Eu mesmo comecei sozinho no caminho, e depois as pessoas foram chegando e isso se tornou uma caravana do tamanho do mundo. E eu não convidei ninguém; eu apenas fazia aquilo que sentia que estava vindo de meu coração. A minha responsabilidade é com o meu coração, não com as outras pessoas no mundo. Assim, a sua responsabilidade é apenas com o seu próprio ser. Não vá contra ele, porque ir contra ele é cometer suicídio, é destruir a si próprio. E qual é o ganho? Mesmo se as pessoas lhe derem respeito e acharem que você é sóbrio, respeitável, honorável, essas coisas não irão nutrir o seu ser. Elas não irão lhe dar qualquer insight a mais sobre a vida e sua imensa beleza. E, além disso, todo mundo está tão preocupado com seus próprios problemas, quem irá se procupar se você está rindo e dançando? Quem tem tempo para isto? É apenas a sua mente que está pensando que todo o mundo está pensando a seu respeito. A minha própria experiência é: todo mundo está muito cheio, muito preocupado com a correria de pensamentos sobre si mesmo, sua vida, seus problemas. Você acha que alguém tem tempo até mesmo para olhar para você ou pensar a seu respeito? ‘Quem escuta?’ Todos estão preocupados com seu próprio mundo, eles não têm tempo nem energia para se preocupar com você. E mesmo se eles tiverem alguma opinião, isso é problema deles. Você está sozinho no mundo: sozinho você veio ao mundo, sozinho está aqui e sozinho deixará este mundo. Todas as opiniões deles ficarão para trás; somente os seus sentimentos originais, as suas experiências autênticas irão com você, mesmo depois da morte. Nem mesmo a morte poderá lhe tirar a dança, as suas lágrimas de alegria, a sua pureza na solitude, o seu silêncio, a sua serenidade, o seu êxtase.
Aquilo que a morte não pode tirar de você é o único tesouro verdadeiro; e aquilo que pode ser tirado pelas outras pessoas não é um tesouro, é apenas tolice.
Quantos milhões de pessoas viveram antes de você neste planeta? Você nem mesmo sabe o nome delas; se elas viveram ou não, não faz qualquer diferença. Existiram santos e pecadores, existiram pessoas muito respeitáveis e todo tipo de excêntricos e malucos, mas todos eles desapareceram – nem mesmo um rastro permaneceu sobre a terra.
Sua única preocupação deve ser em cuidar e proteger aquelas qualidades que você pode levar consigo quando a morte destruir o seu corpo e a sua mente, porque essas qualidades serão as suas únicas companhias. Elas são os únicos valores verdadeiros e as pessoas que as alcança – somente elas – vivem; as outras fingem que vivem.
 Só viver nem sempre é viver. Olhe para a sua vida. Você pode dizer que ela é uma benção? Você pode dizer que ela é um presente da existência? Você gostaria que essa vida lhe fosse dada repetidas vezes? Ela está tão vazia. Por causa de seu vazio, as suas preces são vazias. Você não consegue preencher suas preces com gratidão. Gratidão, por que? Você nada mais está fazendo senão representando papéis em uma novela, você não está sendo você mesmo.
Você é realmente você mesmo? Ou está apenas fingindo ser alguém que a multidão ao seu redor queria que você fosse?
Para mim, um buscador da verdade deveria começar por abandonar tudo o que é falso nele, porque o falso não pode buscar a verdade. O falso é a barreira entre você e a verdade. Se tudo o que é falso for abandonado, você não precisa buscar pela verdade – a verdade virá até você.
Na verdade, quando eu digo, ‘A verdade virá até você’, isto são apenas palavras. Quando tudo o que é falso é abandonado, você é a verdade. Nada vem e nada vai. Não existe jornada.

Osho
 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

  Reiki para a anorexia nervosa

Reiki é uma terapia do toque não-invasivo projetado para o efeito de cura e reequilibrio dos níveis de energia,  é usado para uma ampla gama de doenças e condições,  incluindo anorexia nervosa.  As terapias naturais e tratamentos estãoa crescre e a ganhar  popularidade*, e são cada vez mais utilizadas juntamente com a prática médica convencional.

O que é Anorexia Nervosa?

 A anorexia é um transtorno alimentar que é classificado como uma condição psicológica séria.  Os que sofrem de anorexia são obcecados com a magreza, que se manifesta como uma relação doentia com a comida. Prevenção de alimentos é normalmente acompanhado de exercício obsessivo, tudo  num esforço para atingir um mítico estado 'fino'. Geralmente, isso tem consequências graves para a saúde mental e física da sofredor. A maioria dos portadores da anorexia são tipicamente do sexo feminino e na adolescência, embora a condição é registrada em homens, assim como adultos de ambos os sexos. O tratamento convencional é feito através de psicoterapia e suporte nutricional, entre outros.

 Sintomas da anorexia

O sintoma mais óbvio física deste transtorno alimentar é uma queda drástica no peso corporal Outros impactos físicos e de saúde incluem a redução da densidade óssea, um batimento cardíaco irregular e desbaste cabelo, entre outros. Impactos psicológicos incluem depressão, ansiedade e alienação social em geral. Casos graves de anorexia também podem resultar em tendências suicidas, os quais normalmente exigem hospitalização. Diagnóstico da anorexia nervosa é normalmente através de um GP, que pode submeter o paciente a uma série de outros profissionais de saúde , incluindo psicoterapeutas, conselheiros e / ou nutricionista.



Reiki para a anorexia nervosa 

Reiki é uma tradição de cura holística que utiliza transferência de energia para a cura e efeitos de relaxamento nos pacientes. Reiki é um de uma série de técnicas de energia de cura que identificam uma aura energética em todos os seres humanos, também conhecido como chi ou prana,  doença e doenças são tipicamente indicativa de um desequilíbrio nesta energia vital.
Reiki trabalhado  por um terapeuta, que as suas mãos tocam suavemente o corpo de um cliente, a partir do qual, ele é capaz de detectar a localização específica do bloqueio. A transferência de energia que ocorre restaura e equilibra o fluxo de energia no corpo.  O tratamento típico reiki vai durar de 30 minutos a uma hora, com sessões que terão lugar em uma mesa de massagem, geralmente completamente vestido. Reiki pode ajudar um sofredor anorexia a recupera ra sua crença pessoal e reconectar-se a seus corpos, bem como aumentar os níveis de energia e confiança geral.

* cuidado com a popularidade, há infelizmente muito charlatão.

Ana 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

reiki omrom

     REIKI OMROM


REIKI é um método de cura natural É uma técnica de activação, direccionamento e aplicação da Energia Vital Universal, que proporciona um equilíbrio energético completo.
A palavra REIKI vem da combinação de dois caracteres japoneses. REI significa “universal” e refere-se ao plano espiritual ou alma, KI equivale à “energia vital”, que flui em todos os seres vivos.
O objectivo da energização é o equilíbrio do organismo, uma vez que a harmonia é fundamental para o funcionamento potencial de qualquer ser vivo.
A técnica do REIKI repõe a energia desgastada dos chakras e orgãos, tratando o problema de maneira completa.

O REIKI fomenta o crescimento pessoal.

 A modalidade de REIKI OMROM, nasceu da Cura Quântica, como um novo reiki, com a proposta de conexão com as hierarquias da fraternidade Branca, onde já no primeiro nível, a pessoa recebe quatro símbolos, a diferença dos outros reikis, onde somente a partir do segundo nível, é que se recebe algum símbolo.
No Reiki OMROM, existem 21 símbolos. Para além dos já existentes dentro da linha tradicional Usui, entram outros aplicados na Cura Quântica.
O gradiente de energia é bem maior e a forma de sintonização ou iniciação, também é distinta, onde ocorre uma limpeza energética das pessoas, para que não entrem no processo de catarse, quando estão muito carregadas com bloqueios de carácter emocional.
A Cura Quântica Estelar é uma metodologia terapêutica que promove o encontro entre ciência e espiritualidade. Foi desenvolvida por Shtareer através de Rodrigo Romo. Alia técnicas terapêuticas de diferentes naturezas, com o conhecimento e pesquisa científicas da Medicina e Medicina Tradicional Chinesa, bem como de outras áreas científicas: Astronomia, Física Quântica, Genética, Química, Biologia Molecular, etc.).

Ana - terapeuta de reiki OMROM

Reiki

Enquadramento
O objectivo deste texto não é disponibilizar uma aula sobre o método Reiki, nem cobre todas as matérias normalmente ensinadas nos seminários. Pretende-se aqui, fornecer informações para pessoas que desejam saber mais sobre o método Reiki e disponibilizar conhecimento a pessoas já iniciadas.

Reiki
O Reiki é um fascinante sistema natural de harmonização e reposição energética. O método Reiki é uma terapia encantadora que nos proporciona mais qualidade de vida, saúde e muita PAZ de espírito.

As Terapias Energéticas
Tradicionalmente a medicina ocidental, analisa apenas o corpo físico das pessoas, como se fossemos verdadeiras máquinas. Poderemos até estranhar esta afirmação e perguntar: Mas o que haveria mais para ser analisado? Uma resposta poderá ser: Que tal ter em conta os pensamentos, as emoções e os sentimentos, dado que estes influenciam a nossa saúde, mesmo sem poderem ser vistos.
O método Reiki, assim como outras terapias energéticas, é baseado exactamente no conceito do chamado “mundo invisível”. O curioso é que quanto mais a ciência e a medicina avançam, mais a Humanidade sente a necessidade de repensar as suas crenças e voltar-se para este lado, ainda um pouco oculto da vida, baseado num novo paradigma científico-holístico. Hoje em dia, até mesmo a classe médica, começa a aceitar a eficiência das chamadas terapias holísticas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), já recomenda o método Reiki e outras práticas energéticas como complementares à medicina tradicional. A OMS, reconhece inclusivamente que 85% das doenças conhecidas, poderiam ser tratadas sem o uso de medicamentos alopáticos, principalmente com a mudança de hábitos, de costumes e atitudes. Complementares, porque a terapia vibracional não substitui a medicina convencional e vice-versa. Cada uma delas actua em diferentes campos, unindo forças para melhorar as condições de vida dos seres humanos e do Universo.

O Reikiano não faz diagnósticos, nem age directamente em doenças específicas, mas integra-se no processo de recuperação da saúde do receptor, tornando mais ágil e efectivo esse processo.
A energia Reiki acalma a mente, evolui o espírito, melhorando a vida do ser humano. Quem a recebe, percebe modificações profundas em todo o organismo, que passa a funcionar com muito mais vigor, saúde e equilíbrio.
A Energia Primordial Cósmica, é uma das maiores forças deste Planeta e todos nós, sem excepção, temos o direito de, por meio do método Reiki, utilizá-la e aproveitar os seus benefícios.

Definições, Benefícios e Vantagens
Há muitas décadas que o ser humano se tem afastado cada vez mais da Natureza, perdendo aos poucos a sua sensibilidade nata, a sua intuição e o poder natural de atrair para perto de si apenas aquilo que é energeticamente saudável. Especialmente, no último século, atravessámos um período em que a corrida pelo desenvolvimento profissional, a cruel competitividade no mercado de trabalho e a super valorização dos bens materiais em detrimento dos valores humanos, fizeram com que deixássemos de lado os cuidados com a mente, com o espírito e mesmo com o corpo.
Por sorte, há cerca de uma ou duas décadas, muita gente se tem dado conta desta perda substancial de qualidade de vida e começou a tentar resgatá-la. De lá para cá, uma série de terapias complementares da medicina convencional ganharam adeptos, assim é o caso do método Reiki.
O Reiki é um sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém e recupera a saúde. Podemos dizer que é essencialmente um método de redução do stress, ou seja, razões não faltam para que o ser humano contemporâneo o encare como a alternativa perfeita para o resgate da qualidade de vida.
O método de Reiki reserva-nos ainda mais. Trata-se de um sistema capaz de despertar o poder que habita dentro de cada um de nós, captando, modificando e potencializando energia. Funciona como instrumento de transformação de energias nocivas em benéficas.
A palavra Reiki, tem origem japonesa e identifica o sistema Usui de terapia natural, nome dado em homenagem ao redescobridor do método, o nosso saudoso Mestre Mikao Usui. Rei, significa Universal e refere-se ao aspecto espiritual, à essência energética Cósmica que permeia todas as coisas e circunda tudo o que existe. Ki, é a energia vital individual, que flúi em todos os organismos vivos e os mantém. Quando a energia Ki, sai de um corpo, este deixa de ter vida. A energia Reiki é um processo de encontro destas duas energias. A energia primordial Universal e a nossa energia vital física. É uma energia confortadora vinda da Fonte de Vida (de Deus, do Criador) e todos nós temos acesso a ela.
Para se tornar um canal de energia Reiki, uma pessoa precisa apenas ser iniciada (sintonizada) por um Mestre de Reiki devidamente habilitado. As vantagens que o método de Reiki apresenta, em relação a outras terapias energéticas, são inúmeras. Apresentamos apenas algumas delas. Graças à sua simplicidade e facilidade de colocar em prática a energia Reiki pode ser usada todos os dias, em todos os lugares. O método não exige ferramentas ou equipamentos especiais, assim como dispensa a necessidade de um ambiente preparado exclusivamente para a sua aplicação. Basta o toque das mãos do Reikiano no seu próprio corpo, ou no corpo de outra pessoa. Por ser um método de uso imediato, um participante num seminário de Nível I, com apenas um dia de formação, pode aplicar a técnica com sucesso. Desde o início aprende-se a lidar com a energia. O treino não é demorado, não requer meses de estudo, nem mesmo uma vasta compreensão intelectual. Todos podem ser um canal de energia Reiki, inclusive você, caso ainda não o seja.
É importante ressaltar também, que o método Reiki potencia a energia e não desgasta o praticante, já que utiliza a energia Cósmica do Universo. Quando um Reikiano aplica energia, retém parte da energia aplicada. Podemos dizer que esta retenção funciona como uma bonificação Divina. Assim, o praticante passa a ter mais energia e disposição depois de cada sessão. Em resumo, podemos dizer que neste método, quanto mais damos, mais recebemos. Quanto maior for o uso da energia Reiki, mais forte se torna o terapeuta e mais benefícios ele trás a si próprio e para os receptores.
Muitas terapias holísticas como a Massoterapia, o Shiatsu, entre outras, só podem ser aplicadas mediante o contacto físico entre o terapeuta e o receptor. Com o método Reiki, isto não acontece. A energia Reiki, também pode ser enviada à distância com sucesso através de um processo semelhante ao da emissão de ondas rádio. A energia pode ser enviada para todo o Planeta, um País em crise, um grupo de pessoas, uma floresta em devastação. Pode ser enviada para um trauma do passado reduzindo o dano emocional e também ser programada para um evento futuro.
Ainda comparada a outras técnicas, o método Reiki destaca-se como uma técnica capaz de beneficiar o próprio terapeuta. Na maioria das terapias energéticas, é impossível ou torna-se muito difícil o terapeuta utilizar a técnica em si mesmo. No Reiki, o auto-tratamento é uma prática extremamente efectiva para a libertação da tensão, relaxamento e redução do stress. Uma pessoa pode auto-aplicar energia Reiki em qualquer lugar, quer seja numa sala de espera, num avião, num autocarro, no Metro, num táxi, na cama ao acordar ou antes de dormir. Outra vantagem notável, é o facto de o método Reiki não estar ligado a nenhuma religião, nem a nenhum sistema filosófico. O método não apresenta restrições nenhumas e é capaz de adaptar-se a qualquer cultura, raça, credo, seita ou idade. Também não é necessário que acreditemos nele para que se propague ou faça o seu efeito.
A energia Reiki funciona ao passar pela parte afectada do nosso campo energético elevando o nosso Nível vibratório dentro e fora do nosso corpo físico, onde pensamentos e emoções estão alojados na forma de nódulos energéticos que impendem o fluxo normal de energia vital.
A quantidade de energia Reiki não pode ser manipulada pelo terapeuta, ela é determinada por quem a recebe. Assim, não há forma de ocorrer um excesso (overdose) numa aplicação. No momento em que a região se equilibra, deixa de solicitar energia. Efeito semelhante ocorre com a qualidade da energia Reiki emitida. Quem a determina é a região em desarmonia do receptor. Cada região exige uma energia com ressonância diferente.
Poderíamos continuar a descrever, mais e mais, razões para aderir ao método Reiki, mas gostaria que descobrisse muitas delas por si mesmo. Por fim, gostaríamos de salientar que os tratamentos através do método Reiki libertam tensões, intensificam as habilidades do corpo. Além disso, a terapia melhora o nosso sistema imunológico, desintoxica, equilibra e amplia a nossa energia. Ela também ajuda a libertar emoções bloqueadas, promove a calma e o bem-estar. Isto sem falar na expansão do campo áurico que produz uma transformação indiscutível de consciência em qualquer pessoa, elevando inclusive a criatividade e a intuição. A energia Reiki é una, de tripla actividade, encerra em si mesma a polaridade positiva (Yang), polaridade negativa (Yin) e a polaridade neutra. Por não ser polarizada, é compatível com qualquer outra forma de terapia, tratamento de saúde ou desenvolvimento espiritual.
É facto que o método Reiki não substitui a medicina, mas também é verdade que muitas vezes ele faz coisas que a própria medicina não faz. Conheça e comprove.

Ana

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

aprender...

William Shakespeare

William Shakespeare
"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
  E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
  E começa aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
  E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
  E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
  Depois de um tempo, você aprende que o sol queima, se ficar a ele exposto por muito tempo.
  E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
  E aceita que, não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez
em quando, e você precisa perdoá-la por isso.
  Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
  Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
  Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias.
  E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida.
  E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
  Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendemos que os amigos mudam.
  Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
  Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
  Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos.
  Começa a aprender que não deve se comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser.
  Descobre que leva muito tempo para se tornar a pessoa que você quer ser, e que o tempo é curto.
  Aprende que não importa onde já chegou, mas aonde está indo; mas que, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
  Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
  Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
  Aprende que paciência requer muita prática.
  Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
  Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
  Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
  Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens - poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
  Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
  Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer, não significa que esse alguém não o ame com todas as força

  Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém - algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo.
  Aprende que, com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
  Aprende que, não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára pra que você junte os seus cacos.
  Aprende que o tempo não é algo que possa voltar pra trás.
  Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
  E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe, depois de pensar que não pode mais.
  E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

aprendi....

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversários
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida
Que amar significa se dar por inteiro
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser e livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor
Que o que realmente importa é a Paz interior
E finalmente, aprendi que não se pode morrer,
pra se aprender a viver...
 
A Vida é Perfeita
A vida é perfeita? Essa pergunta surge porque você tem algumas idéias sobre a perfeição, e a vida não se encaixa em suas idéias, dai você acha-la imperfeita.

Quando eu digo que a vida é perfeita, eu não quero dizer que ela se encaixa com a minha idéia de perfeito eu não tenho nenhuma. Quando digo que ela é perfeita, simplesmente quero dizer que não ha nenhuma outra coisa para se comparar com ela, não ha nenhum ideal. Isso é tudo que há; tem de ser perfeito.

Sua perfeição é sempre comparação, a minha perfeição é apenas uma simples afirmação de um fato; não é uma comparação. Você compara, você diz: Sim, isso é perfeito, aquilo não é perfeito e você tem um critério do que é perfeito.

(...)

Uma vez que você comece a ver a vida como ela e e no tenha nenhuma idéia de como ela deveria ser, tudo é perfeito. Mesmo a imperfeição é perfeita. O que eu quero dizer quando digo que a vida e perfeita, é uma coisa simples. E eu quero dizer: não venha com seus ideais; caso contrário você torna a vida imperfeita, porque uma vez que você traga o ideal, então você esta criando a imperfeição.

Se você diz que o homem deveria ter dois metros de altura e ele não tem, ha dificuldade. Ou se você tem a idéia que ele deveria ter um metro e meio e ele não tem, então ha dificuldade. A vida simplesmente é. Alguém tem dois metros e alguém tem um metro e meio. Uma árvore cresce em direção as nuvens, uma outra permanece pequena. Mas tudo está perfeitamente bem, tudo é como deve ser, porque não há nenhum deveria em minha mente. Eu simplesmente ouço e vejo a vida como ela é. Não tenho nenhuma idéia de como ela deveria ser. É por isso que digo que ela é como deve ser, não existe nenhuma outra vida.

A mensagem é: pare de comparar, pare de julgar; de outra forma, você permanecer infeliz e só por causa de seus julgamentos e comparações. Olhe para a vida sem ser um juiz. Quem é você para julgar? O que você sabe sobre a vida? Até mesmo sobre você, o que você sabe? Quem é você para julgar?

Seu ego quer aperfeiçoar as coisas. Você acha que sabe melhor do que a própria existência? Você é apenas uma pequena parte dela, você é só uma pequena onda no infinito oceano e você quer aperfeiçoar o oceano?


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Osho deixa o corpo de dia 19 de janeiro de 1990. Apenas algumas semanas antes desta data, havia lhe sido perguntado o que aconteceria com o seu trabalho quando ele partisse. Ele disse, então:





"Minha confiança na existência é absoluta.
Se houver alguma verdade naquilo que estou dizendo,
isso irá sobreviver...
As pessoas que permanecerem interessadas no meu trabalho
irão simplesmente carregar a tocha, mas sem imporem nada a ninguém..."

"Permanecerei uma fonte de inspiração para o meu povo,
e e isso que a maioria dos saniassins sentirá.
Quero que eles desenvolvam por si mesmos qualidades como o amor,
a volta do qual nenhuma igreja pode ser criada;
com consciência, que não é o monopólio de ninguém;
como celebração, deleite;
e que se mantenham rejuvenescidos, com os olhos de uma criança..."

"Quero que as pessoas conheçam a si mesmas,
que não sigam as expectativas dos outros.
E a maneira é indo para dentro."