quinta-feira, 30 de abril de 2009


Ascensão

A ascensão é a elevação da frequência vibratório dos nossos campos energéticos, até as oitavas mais elevadas de luz, é o processo de aumento do nosso quociente de luz interior: a fusão com nossa verdadeira natureza. Ascender é reconhecer nossa matriz divina e recuperar a consciência de quem realmente somos. O processo de ascensão é o nosso caminho de reencontro com Deus, ao mesmo tempo, que trazemos Deus para se manifestar em nossa personalidade. Neste aspecto podemos dizer que a ascensão é na realidade uma descensão, ou seja, é o processo de trazer a luz de nossa monada (ou presença Eu Sou) para se manifestar e expressar através de nossa personalidade. E com a manifestação da Luz na Terra, estamos realizando nosso propósito divino no planeta. O planeta Terra está passando actualmente pelo processo da ascensão planetária, que é um processo natural que ocorre a todos os planetas num estado específico de sua evolução quando sua base muda de carbono para silício. Ao mesmo tempo em que sua freqüência fica mais refinada e sua vibração vai chegando a oitavas superiores, os seres que habitam o planeta, são também modificados pela nova freqüência. Dessa forma, a ascensão pessoal é uma consequência da ascensão planetária. E é exactamente isso que estamos vivenciando nos dias actuais. A ascensão pessoal ocorre com participação activa ou não do individuo. No entanto, a consciência desse processo pode acelerá-lo e à medida que mais pessoas vão despertando e se voltando para a aceleração consciente do processo de ascensão, os seres humanos vão auxiliando o planeta em sua mudança e isso faz com que a mudança de vibração possa ocorrer sem grandes complicações (cataclismas, desastres, acidentes causados pela natureza se reequilibrando, etc...). Se a frequência dos habitantes também se eleva juntamente com a do planeta a mudança ocorre de forma harmónica e natural, pois os habitantes dão a sustentação energética que o planeta precisa. Existem muitos e muitos livros focados em práticas conscientes e sobre o que é necessário para elevar as nossas frequências vibratórias. Segundo Dr Joshua David Stone o processo de ascensão se encontra totalmente ligado com o processo de iniciação. “A palavra iniciação provém de uma raiz latina que significa começar. A iniciação pode ser considerada um novo começo, a transformação para uma nova forma de ser”. Uma analogia utilizada pelo mestre Djwhal Khul é que uma iniciação seria como a passagem através de um portal. Existem duas maneiras pelas quais podemos definir uma iniciação espiritual - em termos do seu significado ou de sua mecânica subjacente. Se olharmos para o significado interno de uma iniciação, uma boa maneira de defini-la seria dizer que é um processo que nos torna “mais conscientes de nós mesmos como almas encarnadas” segundo DK. A iniciação pode aumentar directamente esse estado de consciência, ao passo que pode fazer como que esse mesmo estado evolua através da melhora de algum traço ou característica, por exemplo: a capacidade de experimentar o amor incondicional. Se olharmos para as iniciações em termos de mecânica, uma boa definição é aquela que DK usa nos livros de Alice Bailey, ou seja “uma iniciação é como uma sequência progressiva de impactos direccionados de energia”. Do ponto de vista holístico, a iniciação implica uma transformação permanente nos campos de energia dos seus corpos sutis. É importante entender que a iniciação não envolve aprendizado intelectual, é uma mudança permanente na sua estrutura e por tanto, no seu ser. Seguindo a visão holistíca, sabemos que cada um de nós está envolvido por uma sequência de campos de energia alinhados. Embora a maioria das pessoas não tenha conhecimento desses campos, eles são reais e o seu estado exerce um efeito profundo em nossas consciências e em nossa maneira de ser no mundo - o modo como pensamos, agimos e sentimos em relação a nós mesmos, nosso meio ambiente e às outras pessoas. Sabemos que em nossas vidas diárias até mínimas mudanças em nossa energia podem produzir mudanças significativas em nossos pensamentos e sentimentos. Por exemplo, se estamos deprimidos, podemos ouvir música, fazer exercício físico, ou abrir uma janela para permitir a entrada de uma maior quantidade de oxigénio. O propósito da iniciação é o de produzir uma transformação permanente em seu campo de energia que leva a uma mudança em sua forma de ser no mundo. A iniciação é um tema de interesse para qualquer um que procure um crescimento pessoal e espiritual. A iniciação se encontra bem no âmago de como o universo está estruturado. Para entender isso antes é preciso compreender um fato básico sobre evolução espiritual: ela nunca tem um fim! ...Uma vez que você percebe que a evolução espiritual não tem fim, se torna claro o que cada um pode ganhar ao receber iniciações de seres que estão bem mais adiante na caminhada espiritual. Por exemplo, o mestre tibetano Djwhal Khul: .....nos escritos canalizados por Alice Bailey, ele fala sobre o seu relacionamento com seu mestre, Kuthumi, de quem recebeu ensinamentos e iniciações. Actualmente, D.K. ainda está recebendo iniciações de Kuthumi e Kuthumi por sua vez ainda recebe ensinamentos e iniciações de seu mestre e assim por diante. Essa grande cadeia de iniciações em última instância se estende por todo o caminho de retorno a Deus, o único ser no universo que não se beneficia de iniciações, pois é a fonte da qual provem a energia para as mesmas. Não somente nós seres humanos estamos recebendo iniciações, mas também a Terra as está recebendo. As iniciações da humanidade como um todo, se adaptam, se interligam e correspondem às iniciações que a MÃE TERRA, como um todo, está recebendo. E ambas (iniciações da Terra e da humanidade) estão interligados com as iniciações que o nosso sol está recebendo e este está interligado com as iniciações que outras estrelas recebem. O universo por inteiro pode ser visto como uma gigantesca rede de sistemas de iniciação interconectados. A imensidão e a grandeza dessa rede é somente igualada por sua beleza. Isso não quer dizer que é essencial que todos recebam iniciações. Você pode trabalhar sozinho e evoluir espiritualmente, mas cabe salientar que todos estamos juntos nesse jogo. Essa é a grande lição que o amor tem para nos dar. Não significa que você não possa fazê-lo sem ajuda, mas sim que isso demandaria muito mais tempo. É bom deixar claro que as iniciações não são um substituto da continuidade do trabalho em prol do nosso crescimento pessoal ou espiritual, embora as iniciações possam acelerar dramaticamente esse crescimento. “A razão pela qual as iniciações energéticas podem acelerar tão efectivamente o crescimento é porque elas permanentemente concedem uma shakti (uma energia espiritual que se comporta inteligentemente) ao receptor. Todos os benefícios conferidos pela iniciação espiritual se dão por meio das shaktis”. Existem vários tipos de iniciações espirituais. Dr. Joshua David Stone descreve em seu livro “Manual Completo de Ascensão”, as iniciações que fazem parte do processo de ascensão. Estas são iniciações espontâneas, são marcos dentro da evolução espiritual e conscientização do ser, para saber e sentir cada vez mais que faz parte do “Tudo que é”! Existem iniciações espirituais espontâneas, como as descritas por Patrick Zeigler, que podem ser consideradas “sub iniciações” do processo de ascensão; ou seja; elas podem ser definidas como uma ancoragem de energias superiores que possibilitam seu reencontro com sua alma e monada e aceleram o processo de ascensão. Estas iniciações também ocorrem espontaneamente à medida que a pessoa esta realizando práticas espirituais específicas. Existem as iniciações que recebemos da linhagem energética de um mestre ou ser espiritual específico. Estas iniciações podem ser recebidas no plano astral ou podem ser recebidas através do veículo de uma pessoa num corpo físico (desde que ela esteja capacitada e autorizada a passar esta energia através de uma iniciação). Uma linhagem é um grupo de seres encarregados da responsabilidade de transmitir iniciações que são particularmente importantes, ou que requeiram uma informação detalhada para serem recebidas com segurança ou para serem efectivamente utilizadas. Uma iniciação de linhagem deve ser recebida de um oficial representativo apropriado da linhagem. Isso também requer algum nível de consciência por parte do receptor sobre o significado da iniciação, de como se beneficiar dela ou de como usá-la. Essas iniciações são na realidade sintonizações em energias especificas que geralmente possibilitam grandes limpezas kármicas, aumento da auto consciência, curas específicas, entre outras coisas, auxiliando e facilitando o caminho espiritual. As iniciações do processo de ascensão são divididas por DK, Alice Bailey e posteriormente Dr Stone em sete níveis. Esse sistema de sete níveis serve para avaliar o progresso espiritual de um iniciado e pode também ser interpretado, segundo Jasmuheem como os graus atingidos pelo despertar de uma pessoa no reconhecimento de sua verdadeira identidade. Existem algumas escolas antigas que utilizam um sistema de 12 níveis, que segundo Dr Stone podem ser considerados sub níveis do grande sistema de sete níveis. O caminho probatório Somente quando a alma alcança um certo grau de desenvolvimento, o eu superior e a monada começam a ter um interesse activo por ela. Aí então, ela assume a responsabilidade pela sua evolução começa a se unir verdadeiramente em propósito com o eu superior. A alma que está no caminho probatório volta agora sua atenção para o mundo e para a influência do seu eu superior e começa a dar atenção à parte de si mesma que passa pelos ciclos de encarnação nos quatro mundos inferiores. A alma da pessoa também atraia agora a tenção do mestre e do grupo de mestres com o qual esta ligada pelas leis cósmicas. No entanto, devemos observar que, nesse estágio, a pessoa geralmente não tem consciência desse vínculo. O discípulo aceito: Esta fase marca o verdadeiro começo no trabalho do discípulo com o mestre. A alma encarnada tende agora à se estabelecer no mundo do serviço. A pessoa tem que manifestar, em sua esfera de influência, as qualidades do amor, da luz, da compaixão e do intento divino. Essas qualidades irão se aprofundar conforme a pessoa avança no processo de ascensão. No entanto, uma vez aceito o discípulo deve dar atenção ao desenvolvimento dessas qualidades superiores em sua vida. A primeira iniciação: Esta é na realidade a entrada oficial no caminho da ascensão, que não tem mais volta. A partir daqui o auto domínio é a chave do propósito do discípulo. Nesta iniciação ele deverá trabalhar o domínio das tendências físicas inferiores básicas: purificação da alimentação, manutenção do corpo livre ao máximo de toxinas, transmutação da luxúria em amor, entre outras coisas. Aqui a pessoa começa a tomar consciência de si mesma como alma. A segunda iniciação: Esta iniciação desenvolve o controle do corpo astral/emocional. Aqui se dedica muito tempo ao domínio dos desejos do ego, para que a pessoa possa se focar somente no Eu Superior. Os desejos egoístas são substituídos pelo desejo de servir, e entra-se num trabalho com a própria natureza emocional e psicológica. Aqui a pessoa necessita tomar consciência de quem ela é, de todos os aspectos do seu eu, aceitá-los,....... e trabalhar os aspectos negativos. A propósito na segunda iniciação é fundir as metas e desejos pessoais com “os do Todo”. Os estágios iniciais de completa paz interior são um indicativo de que se está alcançando esta meta. A terceira iniciação: Esta é a iniciação onde inicia a fusão com a alma, pois nos ligamos directamente com o Eu Superior. Aqui o domínio do pensamento é o foco central. As formas pensamento têm que se tornar claras e definidas, assim como o nosso propósito. Os pensamentos devem ser dirigidos para os planos superiores. Os iniciados neste estágio precisam aprender a dominar seus próprios mundos de pensamentos ao invés de ser vítimas do pensamento habitual ou das formas pensamento da consciência de massa. Uma coisa importante nessa iniciação é o cuidado que se deve ter para não cair na repreensão dos pensamentos, pois este é um processo de transcendência e não de repressão. A pessoa precisa aprender a trabalhar com os bloqueios físicos, emocionais e mentais e não negá-los, e isso para muitos é a parte mais difícil. A quarta iniciação: Esta iniciação é chamada de “crucificação”, pois todos os parâmetros, dependência e apoios exteriores são retirados ou já não dão mais a satisfação costumeira, e o indivíduo passa a ter que confiar apenas em seu próprio relacionamento consigo mesmo e com Deus. Há um período de sacrifício e desapego profundos nesta iniciação, e aqui a pessoa tem que trabalhar os medos e as perdas. Aqui o iniciado torna-se a alma e passa a se comunicar com a mesma através do antakarana. Sua própria monada torna-se seu mestre, guia e professor. Neste ponto, a visão aumenta aos saltos e pulos e o interesse passa a ser verdadeiramente elevar o mundo, pois a alma sabe que forma uma unicidade com Tudo O Que É. Todos os esforços aqui estão voltados para dissipar os últimos vestígios do karma pessoal, a fim de promover um equilíbrio e ajuste do karma do planeta como um todo. Aqui o iniciado não é mais uma alma aprisionada, mas sim a própria alma. A quinta iniciação: Esta iniciação é chamada de inicio da fusão monádica; é a revelação e ocorre no plano átmico. Aqui a relação estabelecida é entre a alma espiritual individualizada e a mônada. As impressões recebidas vêm diretamente do plano monádico e dos mestres. A vontade de servir assume fundamental importância, pois a visão do iniciado de quinto grau inclui tanto os muitos níveis do reino humano como do espiritual. A pessoa toma total consciência dos papéis desempenhados na evolução da Terra e do universo. Aqui a pessoa começa a entrar em pleno contacto com seu poder pessoal e com o amor e luz. A sexta iniciação: Esta é a iniciação da ascensão; que se inicia agora e se completa na sétima iniciação. Na sexta iniciação o discípulo é considerado um mestre do jardim da infância. Nesta iniciação a mônada e o iniciado fundem-se directamente. A pessoa sabe verdadeiramente que é o Eu Sou O Que Sou, A Poderosa Presença Eu Sou, sabe que Tudo O Que É é Deus. Aqui a pessoa se vê numa total unicidade, vivenciando o amor incondicional divino e a paz profunda. Não há como alcançar a sexta iniciação sem fazer o trabalho necessário em todos os níveis do ser. É necessário invocar e ser a Luz e o Amor. É preciso se livrar de toda a carga dos corpos inferiores. É necessária a purificação do eu psicológico profundamente para que não sobrem resíduos. Mesmo depois dessa iniciação o indivíduo precisa manter vigilância constante de si mesmo, para servir apenas na luz e nunca no ego e na manipulação. Depois da sexta iniciação permanece tudo aquilo que a alma individual é ou foi. O ego negativo é liberado e o ser se funde com a totalidade. No entanto não é necessário ter medo de perder a si mesmo neste processo, pois como diz DK “... o iniciado é um aspecto consciente daquilo que é parte integrante”; esta é a glória da ascensão para o iniciado de sexto grau. A sétima iniciação: Esta iniciação assinala a ascensão plena. Em muitas literaturas é conhecida como a ressurreição. Nela tornamos-nos o nosso pleno Eu completo monádico essencial. Ela é o nirvana das 3° dimensão, a completa liberação, o mais alto estágio do samadhi. A partir daqui não somos mais atraídos pelos mundos inferiores a não ser pela vontade de servir. Neste plano a vontade espiritual encontra plena activação, entrando em pleno funcionamento ao lado do amor incondicional e da sabedoria. Neste estágio o amor incondicional, as motivações puras e o brilho da própria luz reluzem na aura do iniciado, que agora é um mestre. Neste nível, é natural o trabalho de auxilio aos alunos do mestre recém formado, que ocorrem geralmente em deslocamentos e visitas aos alunos durante o sono. É importante frisar que as capacidades avançadas do mestre ascensionado só ficam realisticamente disponíveis após a integração da décima segunda iniciação, quando alcançamos a ascensão a nível planetário. Ao completar este sétimo nível de iniciação é importante lembrar que o iniciado está somente no final do primeiro nível iniciático. Segundo DK existem 352 níveis de iniciação a serem alcançados para chegar ao que é denominado Iniciação Cósmica ( cada um, sub-dividido em sete sub-niveis). E aqui cabe bem uma citação de Alice Bailey: “cada iniciação alcançada revela apenas iniciações ainda mais elevadas a serem alcançadas, e nunca vem o ponto em que o aspirante (seja ele um homem, um iniciado, um mestre, um choan ou um Buda) possa permanecer numa condição estática, incapaz de um futuro progresso”. As portas que dão acesso ás iniciações nunca estiveram tão disponíveis em nosso planeta como na época actual. Podemos dizer que o convite à ascensão está sendo feito por Deus. Ana

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

William Shakespeare

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Chacras e vibração

Somos vibração. Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está o tempo todo em movimento. A nossa mente também é movimento, e movimento precisa de harmonia para criar eficiência. Harmonia é ritmo. Assim, afinamos a mente como afinamos um instrumento musical, até que ela funcione em harmonia e emita um "som afinado".

Perguntem a um audiófilo como deve ser a colocação das caixas de som de um home teather. Os graves ficam melhor se estiverem embaixo, sem concorrência sonora, enquanto os médios e agudos são melhor percebidos se atingirem diretamente o ouvido (direccionados para a linha do ouvido, nem mais alto, nem mais baixo). O conjunto final é harmonioso, completo, pois o TODO (que é a sala) vai estar imerso nas mais diversas faixas sonoras, sem que uma elimine a outra (diversas frequências ocupando o mesmo lugar no espaço, que é mesmo princípio pelo qual temos sobreposto ao nosso corpo físico o corpo Etérico e o Astral).

Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode transformar as coisas ao seu redor, ou quem sabe até "Faça-se a luz", não é? Não achem mais. Nos Vedas diz-se que Deus primeiro criou o som, e dessas frequências sonoras originou-se o mundo perceptível, e que o mantra OM seria Deus em forma sonora- CRIAR. Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo de quem o emite, e só depois alcança seu objectivo externo. É por isso que tudo que desejamos (e pela palavra cristalizamos) para o próximo, a nós mesmos estamos desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar conta. Nossa palavra é nossa lei.

Os mantras são palavras ou sons especiais, que se criam por meio do ritmo e da nota-chave de cada pessoa. O nosso íntimo (Atman), de acordo com nossos pensamentos e aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. Por isso, dar nome a uma pessoa é definir sua vibração magnética exterior, é entregar o seu destino a uma ou mais potências ocultas (dar nome a um filho, então, é um acto de extrema responsabilidade, pois é como dar um "selo energético" para toda aquela encarnação da pessoa).


    Vórtice


    Representação dos canais (nadis) Pingala, Sushumn e Ida (da esq. para a dir.), com a ascensão da energia da Kundalini do chakra básico até o coronário
A mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias (frequências), até porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas essas energias. Esses receptores são os chakras, que só são visíveis por sensitivos (pois ficam no corpo etérico). Eles captam as energias que nos circundam no etérico, astral e mental e, como um transformador, a "convertem" num padrão que o corpo possa assimilar. Informações mais "sérias" podem ser encontradas nos livros de Leadbeater e Blavatsky, então vou só falar por alto- chakra (que significa literalmente roda, em sânscrito) é um centro de força, que gira captando e irradiando energia como um vórtice, ou, de forma mais poética, como uma galáxia microscópica. Muita gente acha que os chakras são apenas sete, como nos diagramas, mas praticamente cada poro do corpo é correspondente a um chakra no corpo etérico (também chamado de "duplo etérico"). Esses chakras são interligados por uma vastíssima rede de canais, chamados Rio ou água em movimento, em sânscrito, pois era assim que os yogues clarividentes viam a energia a fluir f. Formam o sistema circulatório energético, distribuindo as energias assim como as veias distribuem nosso sangue." Os nadis, que por sua vez estão ligados às glândulas endócrinas do corpo físico. Os nadis principais são chamados de Ida (Que vai da narina esquerda ao chakra básico. Qualidades: Frio, introspectivo, feminino, Yin) e Pingala (Que vai da narina direita ao chakra básico. É uma energia activa, masculina, Yang), por onde descem o prana captado pela respiração (que é o meio mais normal de se abastecer de prana, mas não o único). Elas partem de um Kutasha, do sânscrito o ponto mais alto. É o equivalente ao terceiro olho, e um ponto importantíssimo para práticas de clarividência. Coincidentemente ou não, fica na altura da glândula pineal- ponto entre as sobrancelhas e descem pelo corpo até o chakra básico, onde fica em estado latente a energia enroscada, e por isso - e pelo perigo de se controlá-la, por ser uma energia densa, telúrica, difícil de lidar - comparam a Kundalini a uma serpente.')- Kundalini. Muito se fala sobre os perigos da activação da Kundalini, e não sem razão. É preciso haver uma "maturidade energética" para que o corpo etérico desenvolva o canal Sushumn, que se sobrepõe à coluna vertebral e é por onde vai ascender a Kundalini. Se esse canal não estiver pronto, a energia descontrolada irá subir pelos nadis Ida e Pingala, que não foram feitos para aguentar uma energia tão forte (equivalente a ter energia de alta tensão correndo por fios caseiros) e poderá trazer sequelas, como desarmonia, doenças, e até mesmo a loucura. Além do "corpo", é preciso equilibrar a mente, pois a ascensão da Kundalini simboliza o encontro do Céu com a Terra, a energia Creadora, sutil, Divina, que vêm do chakra Coronário (topo da cabeça), com a energia Criadora e poderosíssima da Mãe Terra: pensamento e ação em perfeita harmonia. Claro que qualquer desequilíbrio provocará um mal. O excesso de energia sutil poderá atrapalhar o funcionamento do corpo em certas funções, o que é ruim, mas resolvível, enquanto o excesso da Kundalini irá afectar logo a mente, o que é bem mais difícil de solucionar, podendo trazer consequências danosas. É por isso que os verdadeiros "Mestres" não incentivam o desenvolvimento da Kundalini de forma artificial, e sim pela vivência e aprendizado, pois este é um processo natural (evoluir é o nosso destino, mas cada um a seu tempo).

Na física, o espectro visível da luz é decomposto em sete cores primárias, e o que define essas cores é a sua frequência de ondas (vibratória). A frequência mais alta (Violeta) "vibra" com mais intensidade, ou seja, tem movimentos de onda muito mais rápidos (pois o comprimento de onda é mais curto, fazendo com que mais ondas aconteçam num menor espaço de tempo). O inverso é verdadeiro para a frequência mais baixa (Vermelho). Sabemos que, quanto mais rápida é a velocidade das moléculas, mais sutil e sem forma (amorfa) se torna a matéria. Tomemos o gelo, por exemplo, que tem uma velocidade de moléculas mais baixa do que a água líquida, e esta, por sua vez, possui uma velocidade/frequência mais baixa do que a das moléculas do vapor. Na metafísica também é assim, muito embora não possamos definir em termos científicos a faixa de frequência onde opera cada chakra simplesmente porque o mundo espiritual não é (ainda) algo que seja mensurável, seja com experimentos directos ou indirectos.

Os chakras "decodificam" cada um uma certa frequência de energia (e cada uma delas é necessária ao bom funcionamento do corpo), e o que os clarividentes vêem são "Na realidade, as cores dos nossos chakras são alteradas através de nossos pensenes (PENsamento = SENtimento = ENErgia), e mais na realidade ainda, as "cores" de lá não têm a mesma limitação do espectro que nossa retina captura, e sequer as freqüências vibracionais precisam ser limitadamente capturadas como sendo "cores" no nervo óptico do aparelho fisiológico intracorpóreo (que é limitado)."

As cores percebidas podem variar de sensitivo para sentitivo (alguns percebem mais certos padrões de vibração) e de pessoa para a pessoa ,um chakra bloqueado tem a cor mais escura, ou um umbilical mais ligado aos sentimentos grosseiros vai estar mais avermelhado, etc.
Então, por exemplo, o chakra que trabalha com as energias mais densas (Muladhara) fica na parte inferior do corpo, e vibra na cor que podemos perceber como vermelho. Vejamos todos os chakras principais, da frequência mais alta até a mais baixa:

Cor - posição - Nome sânscrito - tradução - Gitalamkara), as notas são associadas às cores: DÓ (vermelho) RÉ (verde) MI (dourado) FÁ (branco) SOL (preto) LÁ (amarelo) SI (multicor).

As imagens contém a letra em sânscrito dos mantras correspondentes. Fica a dica: para exercitar determinado chakra, visualizem a imagem dele, enquanto entoam o mantra, fazendo o corpo vibrar e sua visão ser estimulada pela cor certa.

Violeta - coronário - Sahashara - Lótus de Mil pétalas - Sem mantra

Índigo - frontal - Ajña ou Agnya - Comando - OM

Azul celeste - laríngeo - Vishuda - Purificador - HAM

Verde - cardíaco - Anahata - Inviolável - YAM

Amarelo - plexo solar - Manipura ou Nabhi - Cidade da Jóia - RAM

Laranja - umbilical - Swadsthana - Morada do prazer - VAM

Vermelho - Base da coluna - Muladhara - Raiz/Suporte -LAM

O prof. Wagner Borges explica:

No corpo físico há órgãos especializados para cada sentido: os olhos, para ver; os ouvidos, para ouvir; e assim por diante. No campo astral, entretanto, não é esse o caso. As partículas do corpo astral estão a fluir e a girar constantemente, como as da água fervente: em consequência, não há partículas especiais que permaneçam continuamente em qualquer dos Chakras. Pelo contrário, todas as partículas do corpo astral passam através de cada um dos Chakras. Cada Chakra tem a função de despertar um certo poder de resposta nas partículas que fluem nele; um dos Chakras faz isso com o poder da visão, outro com a audição, e assim por diante. Conseqüentemente, nenhum dos sentidos astrais está, estritamente falando, localizado ou confinado a qualquer parte do corpo astral. É, antes, o conjunto das partículas do corpo astral que possui o Waking Life) é o condicionamento/bloqueio mental o poder de resposta. Um homem que desenvolveu visão astral usa portanto qualquer parte da matéria de seu corpo astral para ver, e assim pode ver igualmente os objectos que estão à frente, atrás, acima, abaixo e de ambos lados. O mesmo se dá com todos os outros sentidos. Em outras palavras: os sentidos astrais estão activos em todas as partes do corpo.

Não é fácil descrever o substituto da linguagem por meio do qual as idéias são astralmente comunicadas. O som, no sentido comum da palavra, não é possível no mundo astral - não é possível, aliás, mesmo na parte mais alta do mundo físico. Não seria correcto dizer que a linguagem do mundo astral é a transferência de pensamento: o máximo que se poderia dizer é que se trata da transferência de pensamento formulada de maneira particular. No mundo mental, um pensamento é instantaneamente transmitido à mente de outro sem qualquer forma de palavras; portanto, nesse mundo, a linguagem não é o que importa, absolutamente. Mas a comunicação astral fica, por assim dizer, a meio caminho entre a transferência de pensamento do mundo mental e a fala concreta do mundo físico, ainda é necessário formular em palavras o pensamento. Para esse intercâmbio é necessário, portanto, que as duas partes tenham uma linguagem em comum.


O Ego...
Olhando para a nossa vida, apercebemo-nos de que há coisas que não controlamos, muitas mais do que pensamos. Situações inesperadas que surgem, agradáveis ou desagradáveis, que despertam em nós algum tipo de sentimento. Comportamentos nossos e das pessoas que nos rodeiam. Pensamentos que exarcebam ou bloqueiam emoções. Apercebemo-nos também, a partir de determinada altura, que muitas dessas situações, ou mesmo nenhuma acontece por acaso. Que de cada situação tiramos uma lição. Que estamos sempre a aprender algo com tudo o que se passa. Que aprendemos a ver o mundo com diferentes olhos à medida que ganhamos experiência. Que aprendemos a deixar que as emoções fluam dentro de nós. Mas, infelizmente, quase tudo o que a nossa percepção alcança passa pela censura imediata da consciência e do ego. Ego este que impede-nos de sentir, pensar e agir livremente. Porque o ego leva-nos a estar sempre ligados, apegados, a algo. Nem que seja a uma falsa auto-confiança, auto-afirmação e segurança, só para podermos nos "defender". Como a necessidade de reconhecimento pelos nossos actos, ou a inevitável impulsividade em responder quando nos atacam ou discordam connosco. A sentimentos que muitas vezes, por serem altruístas e porem os outros em primeiro lugar, toldam-nos o ego e este transforma-os em algo mais desagradável e complexo, quando devia ser tão simples amar. O ego, que por estar intimamente ligado aos nossos medos e apegos, impede-nos de escolher o que é melhor para a nossa viagem. O ego que nos torna insatisfeitos e nos impede de ser felizes na simplicidade das coisas boas da vida e na aceitação de que os maus momentos vão passar e são necessários. No fundo, o ego dá-nos a ilusão de que controlamos algo. De que podemos mudar outra pessoa, quando isso é impossível e inaceitável. De que devemos reagir quando nos criticam e ofendem, quando isso só irá fortalecer os vampiros energéticos que se alimentam do nosso negativismo e iremos, consequentemente, perder energia vital desnecessariamente. A ilusão de que podemos obter a felicidade ao ter sempre mais, um carro novo, roupas novas, nem que seja para aparentar algo que não somos às pessoas que nos rodeiam, aquela necessidade extrema de afirmação e exibicionismo que muitas pessoas têm, quando deviamos empregar o nosso tempo a canalizar energias para algo que valha a pena, que seja realmente nosso, que esteja entranhado em nós e não seja tão efémero como os bens materiais. O ego impede-nos de olhar para dentro... O ego caminha lado a lado com a intransigência e com a arrogância, e afasta a tolerância e compreensão. O ego diz-nos que podemos controlar a vida e as pessoas, mas nada mais isso é do que uma ilusão que a consciência cria para evitar o sofrimento, que muitas vezes não só nos permite amadurecer como aprender a sentir para se libertar. E ao sentirmos não devemos nos revoltar contra esses sentimentos, que podem ser tristes ou alegres. Essa revolta leva a que entremos em choque com as pessoas que nos rodeiam e que as magoemos, mesmo que não deliberadamente. Aqui está o ego em acção, que nos turva a capacidade de comunicação. E um dos meus objectivos nesta vida é o de adormecer o ego e deixar simplesmente que as coisas aconteçam e sigam o seu rumo. Libertar-me das coisas que não me servem e que apenas servem àqueles que me querem mal. Largar a teimosia e a ilusão de que sou capaz de convencer alguém de algo que essa pessoa não sente. Parar de julgar as outras pessoas por aquilo que aparentam no momento, pois não posso saber o que sentem. Deixar que as emoções fluam como têm que fluir. Deixar que a vida me dê as respostas de que preciso sem distinguir o que seria melhor ou pior para mim. Aprender sempre, com cada situação, e entender que ninguém é superior a ninguém, e saber quando cortar elos que não me servem mais, e saber quando criar elos verdadeiros. Apenas sentir, saber, pensar... livremente. Os condicionalismos, os rótulos, as classificações... nada mais são do que egos recheados de egoísmo. E isso não interessa a ninguém. Esta reflexão é pessoal. Se alguém se identifica com ela, é sinal que há alguém que sente como eu. Se não se identifica, é porque vê o mundo de outra maneira, e todas as formas de ver o mundo são necessárias. Isto para dizer que não pretendo chegar a lado nenhum com esta reflexão, não pretendo elogios ou críticas...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

"Quando a alma, ao termo de mil hesitações e desenganos, cravou as raízes para sempre num ideal de amor e de verdade, podem calcá-la e torturá-la, podem-na ferir e ensanguentar, que quanto mais a calcam, mais ela penetra no seio ardente que deseja."
( Abílio Manuel de Guerra Junqueiro )

segunda-feira, 6 de abril de 2009


OS ALICERCES DA PAZ INTERIOR- Dalai Lama

Minha mensagem é a prática do amor, da compaixão e da bondade. Estas qualidades são muito úteis para vivermos nosso cotidiano mais harmoniosamente, e também muito importantes para a sociedade humana como um todo.


Uma profunda compaixão é a raiz de todas as formas de adoração.



Aonde quer que eu vá, sempre aconselho as pessoas a serem altruístas e bondosas. Tento concentrar toda a minha energia e força espiritual na disseminação da bondade. É o que há de mais essencial.


A bondade é o que realmente importa. A bondade, o amor e a compaixão combinados são sentimentos que levam à essência da fraternidade. São os alicerces da paz interior.


Com sentimentos de ódio e rancor, é muito difícil alcançar a paz interior. Neste sentido, as religiões e crenças são convergentes. Em todas as grandes religiões do mundo, a ênfase é no espírito de fraternidade.


São os inimigos que verdadeiramente nos ensinam a vivenciar sentimentos de compaixão e tolerância. As guerras surgem porque não há compreensão do lado humano das pessoas. Ao invés de conferências e encontros políticos, por que não convocar as famílias a fazerem um piquenique para que se conheçam mutuamente, enquanto suas crianças brincam juntas?



Nos tempos antigos, quando havia uma guerra, o embate era corpo a corpo. O vitorioso entrava em contato direto com o sangue e o sofrimento do inimigo durante a batalha. Hoje, as guerras adquiriram uma proporção muito mais horrenda. Um homem, sentado em uma sala, aperta um botão e mata milhões de pessoas instantaneamente, sem ao menos ver o sofrimento humano que infligiu. A mecanização da guerra e a automação do conflitos humanos são, cada vez mais, uma ameaça à paz mundial.



Sempre acreditei que a determinação humana e a verdade prevaleceriam sobre a violência e a opressão. No mundo de hoje, em todos os lugares, há mudanças importantes ocorrendo, que poderão afetar profundamente nosso futuro e o futuro da humanidade, bem como nosso planeta. Decisões corajosas por parte de vários líderes mundiais propiciam a resolução pacífica de conflitos. A esperança de haver paz, preservação do meio ambiente e uma abordagem mais humana aos problemas do mundo parece estar mais presente que nunca.



Ninguém pode prever o que acontecerá em algumas décadas ou séculos, por exemplo, qual o impacto que o desflorestamento terá sobre o clima, o solo, as chuvas. Temos muitos problemas porque as pessoas estão centradas em seus próprios interesses, em ganhar dinheiro e não estão pensando no bem-estar da comunidade como um todo. Não estão pensando na Terra a longo prazo, e nos efeitos ambientais adversos sobre o homem. Se nós, da atual geração, não refletirmos sobre estas questões agora, as gerações futuras não terão como lidar com elas.



Muitos de nós juntam-se sob o mesmo sol resplandecente, falando línguas diversas, vestindo indumentárias diferentes e até mesmo possuindo crenças distintas. Contudo, nós todos somos idênticos como seres humanos e individualmente únicos. Desejamos todos, indistintamente, a felicidade e não o sofrimento.


Mesmo que não possamos resolver certos problemas, não devemos nos frustrar. Como humanos devemos enfrentar a morte, a velhice e doenças, que, tal qual um furacão, são fenômenos naturais que fogem ao nosso controle. Devemos enfrentá-los, não podemos evitá-los. São sofrimentos que já bastam em nossa vida. Por que criarmos mais problemas por apego à nossa ideologia ou porque pensamos de maneira diferente? É inútil e triste! Milhões de pessoas sofrem com esse tipo de problema. É um verdadeiro desperdício, visto que podemos evitar o sofrimento adotando uma atitude diferente e reconhecendo a humanidade à qual as ideologias deveriam servir.



Rancor, ódio, ciúme: não é possível encontrar a paz com eles. Podemos resolver muitos de nossos problemas por meio da compaixão e do amor. Só assim nos desarmaremos e encontraremos a verdadeira felicidade. Uma das maiores virtudes é a compaixão. A compaixão não pode ser comprada numa loja de departamentos ou fabricada por máquinas. Ela advém do crescimento interior. Sem paz de espírito, é impossível haver paz no mundo.



Na nossa vida, cultivar a tolerância é muito importante. Com tolerância, pode-se facilmente superar as dificuldades. Caso você tenha pouca ou nenhuma tolerância, ficará irritado com as mínimas coisas. Em situações difíceis, terá reações extremadas. Em minha vida, já refleti muito a respeito desta questão e sinto que a tolerância é algo que deve ser praticado no mundo inteiro, no seio da sociedade humana. Mas, quem nos ensina tolerância? Pode ser que seus filhos o ensinem a cultivar a paciência, mas é seu inimigo quem irá ensinar-lhe a prática da tolerância. O inimigo é seu mestre. Mostre-lhe respeito, ao invés de ódio. Dessa forma, a verdadeira compaixão irá brotar de seu interior e essa compaixão é a base de tudo aquilo que você é e acredita.



Bens e compensações materiais são absolutamente necessários à sociedade humana, a um país, a uma nação. Ao mesmo tempo, o progresso material e a prosperidade somente não podem levar à paz interior. A paz interior vem de dentro. Portanto, nossa atitude perante a vida, perante os outros e principalmente em relação às nossas dificuldades conta muito. Quando duas pessoas enfrentam o mesmo problema, atitudes mentais distintas fazem com que o problema seja de mais fácil resolução para uma pessoa do que para outra. Desta forma, o que realmente nos diferencia é a perspectiva interna de cada um.

Se colocarmos os níveis de consciência mais sutis a nosso serviço, estaremos expandindo nossa mente. Assim sendo, as virtudes originárias da mente podem se expandir ilimitadamente.


A compaixão e o amor são as virtudes mais preciosas da vida. Por serem muito simples, são difíceis de serem colocados em prática. A compaixão só poderá ser plenamente cultivada à medida que se reconhece que cada ser humano é parte da humanidade e pertencente à família humana, independente de religião, raça, cultura, cor e ideologia. A verdade é que não há diferença alguma entre os seres humanos.



Sem amor, a sociedade humana encontra-se em situação difícil. Sem amor, iremos enfrentar problemas terríveis no futuro. O amor é o centro da vida.


Se tiver amor e compaixão por todos os seres sencientes, em especial por seus inimigos, este é o verdadeiro amor e a verdadeira compaixão. O amor e compaixão, nutridos por seus amigos, esposa e filhos, não são verdadeiros em sua essência. São apego, e esse tipo de amor não pode ser infinito.



Insisto em afirmar que as principais religiões do mundo — budismo, cristianismo, judaísmo, confucionismo, hinduísmo, islamismo, jainismo, sikhismo, taoísmo, zoroastrismo — possuem os mesmos ideais de amor, o mesmo objetivo de beneficiar a humanidade por meio da prática espiritual, e a mesma determinação de aprimorar seus praticantes como seres humanos. Todas as religiões pregam preceitos morais para o aperfeiçoamento da mente, do corpo e da fala. Todas nos ensinam a não mentir, roubar ou tirar a vida de outras pessoas. A essência de todos os preceitos morais preconizados pelos grandes mestres da humanidade é o não-egoísmo. Esses mestres tinham como objetivo remir os praticantes de ações negativas, frutos da ignorância, e conduzi-los ao caminho do bem.



Se percebemos a humanidade como sendo una e singular, iremos constatar que as diferenças são secundárias. Com atitude de respeito e preocupação pelo próximo, experimentamos a felicidade. Só assim criamos a verdadeira harmonia e fraternidade. À sua maneira, tente cultivar a paciência. Modifique sua atitude. As mudanças vêm com a prática. A mente humana tem esse potencial. Aprenda a treiná-la.



A nossa sombra interior, a que chamamos de ignorância, é a raiz de todo o sofrimento. Quanto mais luz houver, menos a sombra se manifestará. A luz é o único caminho para a salvação, para alcançar o nirvana.


Deve haver um equilíbrio entre o progresso espiritual e o material. Atinge-se esse equilíbrio por meio de princípios calcados no amor e na compaixão. O amor e a compaixão são a essência de todas as religiões, que têm muito a aprender entre si. O objetivo primordial de todas as religiões é criar seres humanos mais tolerantes, mais compassivos e menos egoístas.


Os seres humanos são dotados de uma natureza tal que não deveriam apenas possuir bens materiais, mas deveriam antes possuir sustento espiritual. Sem o sustento espiritual, torna-se difícil adquirir e manter a paz de espírito.


Para cultivar a sabedoria, é preciso força interior. Sem crescimento interno, é difícil conquistar a autoconfiança e a coragem necessárias. Sem elas, nossa vida se complica. O impossível torna-se possível com a força de vontade.


Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

Poema de Fátima Pinto


Vidas passadas e acontecimentos presentes

Duas leis mecânicas da natureza as quais todos estamos submetidos, e que são responsáveis por passarmos várias existências sucessivas repetindo os mesmos fatos, as mesmas acções, reencontrando as mesmas pessoas, etc.
Essas leis estão directamente relacionadas com os fatos das nossas existências passadas e da presente.
São as leis de Retorno e Recorrência.

Abaixo veremos um capítulo do livro “Tratado de Psicologia Revolucionária” que nos explica muito bem como funcionam estas duas leis e o que precisamos fazer para transcendê-las:

“Um homem é o que é sua vida; se um homem não modifica nada dentro de si mesmo, se não transforma radicalmente sua vida, se não trabalha sobre si mesmo, está a perder tempo miseravelmente.
A morte é o regresso ao próprio começo de sua vida, com a possibilidade de repeti-la novamente.
Muito se disse na literatura pseudo-esotérica e pseudo-ocultista sobre o tema das vidas sucessivas; melhor é que nos ocupemos das existências sucessivas.

A vida de cada um de nós, com todos os seus tempos, é sempre a mesma, repetindo-se de existência em existência, através dos inumeráveis séculos. Inquestionavelmente, continuamos na semente de nossos descendentes, isto é algo que já está demonstrado.
A vida de cada um de nós, em particular, é um filme vivo que ao morrer levamos para a eternidade.
Cada um de nós leva seu filme e torna a trazê-lo para projetá-lo outra vez na tela de uma nova existência.

A repetição de dramas, comédias e tragédias é um axioma fundamental da Lei de Recorrência. Em cada nova existência se repetem sempre as mesmas circunstâncias. Os actores de tais cenas, sempre repetidas, são essa gente que vive no nosso interior, os "Eus".
Se desintegramos esses actores, esses eus que originam as sempre repetidas cenas de nossa vida, então a repetição de tais circunstâncias se faria algo mais que impossível.

Obviamente, sem actores não pode haver cenas; isto é algo irrebatível, irrefutável. Assim é como podemos libertar-nos das Leis de Retorno e Recorrência, assim podemos fazer-nos livres de verdade.
Obviamente, cada um dos personagens (eus) que no nosso interior levamos repete, de existência em existência, o mesmo papel.
Se o desintegramos, se o actor morre, o papel termina.

Reflectindo seriamente sobre a Lei de Recorrência, ou repetição das cenas em cada Retorno, descobrimos, por auto-observação íntima, os mecanismos secretos desta questão.
Se na existência passada, na idade de vinte e cinco anos, tivemos uma aventura amorosa, é indubitável que o eu de tal compromisso buscará a mulher de seus sonhos aos vinte e cinco anos da nova existência.
Se a dama em questão só tinha então quinze anos, o "eu" de tal aventura buscará seu amado na mesma idade na nova existência.
Resulta claro compreender que os dois "eus", tanto o dele como o dela, buscam-se telepaticamente e se reencontram novamente, para repetir a mesma aventura da existência passada.

Dois inimigos que lutaram até a morte na passada existência se encontrarão outra vez na nova existência, para repetir a sua tragédia na idade correspondente.
Se duas pessoas tiveram uma disputa por bens de raiz, na idade de quarenta anos na existência passada, na mesma idade buscarão telepaticamente na nova existência, para repetir o mesmo.

Dentro de cada um de nós vivem muitas pessoas cheias de compromissos. Isso é irrefutável. Um ladrão leva no seu interior um covil de ladrões, com diversos compromissos delituosos.
O assassino leva dentro de si mesmo um clube de assassinos e o luxurioso porta, na sua psique, uma "casa de encontros".
O grave de tudo isso é que o intelecto ignora a existência de tais pessoas ou eus dentro de si mesmo e de tais compromissos que fatalmente vão se cumprindo.

Todos esses compromissos dos eus que moram dentro de nós acontecem sob a nossa razão.
São factos que ignoramos; coisas que nos sucedem; acontecimentos que se processam no subconsciente e inconsciente.
Com justa razão foi nos dito que tudo nos acontece, como quando chove ou quando troveja.
Realmente temos a ilusão de fazer, mas nada fazemos, acontece-nos. Isto é fatal, mecânico.
A nossa personalidade é tão só um instrumento de diferentes pessoas (eus), mediante a qual cada uma dessas pessoas (eus) cumpre os seus compromissos.

Por baixo da nossa capacidade cognitiva sucedem muitas coisas e desgraçadamente ignoramos o que se passa por baixo de nossa pobre razão.
Cremo-nos sábios, quando na verdade nem sequer sabemos que não sabemos. Somos míseros troncos arrastados pelas embravecidas ondas do mar da existência...

Sair desta desgraça, desta inconsciência, do estado tão lamentável em que nos encontramos, só é possível morrendo em nós mesmos...”


Ana

sexta-feira, 3 de abril de 2009


A Energia do Reiki está presente em toda a parte...

O Reiki é uma energia inteligente, generosa e abundante no universo, estando presente em todos os seres vivos, objectos e no planeta.
Esta energia quando canalizada por um profissional de Reiki, desloca-se para o corpo da pessoa sob tratamento, restituindo-lhe o bem-estar físico, emocional, mental e espiritual de que esta necessita.
A energia do Reiki denomina-se de generosa e de altruísta, na medida em que não se encontra submetida a práticas religiosas, a credos ou a doutrinas filosóficas.

Dai que se diga, que o Reiki é um sistema energético "independente", não lhe sendo necessária a prática religiosa ou filosófica para existir.
Os únicos pré-requisitos que lhe importam, relacionam-se com a abertura mental dos seus praticantes, com o seu altruísmo, com o poder da sua intenção, com o desejo de auxiliar o próximo e com o positivismo em relação á vida.

E apesar da prática religiosa não ser algo de constante ou essencial ao Reiki, existem pessoas que fazem recurso a ensinamentos religiosos, de modo a reforçarem a acção deste sistema.
Dai que, o Reiki pode ser activado e praticado por qualquer pessoa e com base em todas as crenças religiosas existentes no planeta, como por ex: por Católicos, por Protestantes, por Hindus, por Budistas, por Pagãos, por Judeus, por Xintoístas, etc.

O Reiki não é um sistema ou filosofia de vida discriminatória em função da religião ou das crenças religiosas, aceitando todos os credos e filosofias no seu seio (i.e. todas as doutrinas ou ideias que se baseiem no bem e na necessidade de ajudar o próximo de modo positivo e construtivo).
Esta noção do Reiki pode ser confusa para certas pessoas (crentes em determinadas religiões ou doutrinas tradicionais), levando-as a desconfiarem desta e de outras práticas de tratamentos energéticos, que não sejam contempladas pela sua religião ou cultura.

Todavia, sendo o Reiki um "sistema englobante", crê que todas as religiões encerram em si aspectos positivos e negativos, trabalhando para o mesmo fim i.e. trazer o homem para mais cerca de Deus.

Dai que muitos praticantes de Reiki acreditem, que o recurso a uma entidade de luz ou a um ser divino, auxilie grandemente a se atingirem determinados resultados nos tratamentos de Reiki i.e: pedindo auxilio a Deus, ao Jesus Cristo, a Nossa Senhora, aos Anjos, a Guias espirituais, ao Buda, ao Mestre Usui, a "Espíritos de luz", aos Mestres de Reiki já falecidos", etc.

Ainda neste contexto, o Reiki também não deve ser encarado como um sistema de medicina oriental, ou como um substituto da medicina convencional ocidental.
Apesar de não ser um sistema de medicina, pode ser usado em conjugação com estas práticas, optimizando os seus resultados e acção.

Finalmente, a prática do Reiki é benéfica a todos os seres humanos. Esta traz paz interior acrescida ás pessoas, equilíbrio emocional, felicidade, saúde e bem-estar. E a sua acção positiva e "reparadora" não se limita unicamente ás pessoas sob tratamento, mas também aos praticantes do Reiki.
Dai que se diga, que o praticante ao canalizar o Reiki também está a ser positivamente influenciado e "abençoado", pela passagem desta energia através do seu corpo e das suas mãos.


Os princípios fundamentais do Reiki

O Reiki é regido por uma ética própria, e por determinados princípios de vida. Estes foram-nos directamente legados pelo Mestre Usui e dizem-nos o seguinte:


Somente hoje não me zangarei.
Somente hoje não me preocuparei.
Hoje irei ganhar a vida honestamente.
Hoje irei ser bondoso, caridoso e honrar tanto os meus pais, como os meus educadores, o próximo e todos os restantes seres.
Hoje irei ser grato por todas as bênções que recebi na vida.

Como é que o Reiki funciona?

O Reiki é um sistema de imposição de mãos, que tem por fim canalizar energias "universais" para o corpo, chakras e aura dos seres humanos ou dos animais.

E o Reiki tanto funciona de modo directo como de modo indirecto no corpo, mediante o toque das mãos ou através de tratamentos à distância.
Este sistema é ainda considerado, como "um fluir natural da energia do universo para os diferentes órgãos e partes do corpo humano".

E esta energia aumenta à sua passagem o nível vibratório das energias positivas no corpo, auxiliando a pessoa a livrar-se de doenças, de negativismos e de obstáculos a uma vida plena e ao seu desenvolvimento espiritual.

O Reiki funciona assim, mediante um sistema complexo de centros energéticos, denominados de chakras, de meridianos e de nadis. E estes centros tem por função reger determinados órgãos e glândulas no corpo humano, controlando os níveis de energia que cada pessoa necessita.

Quem é que pode ser tratado com o Reiki?

Todas as pessoas podem à partida ser tratadas com o Reiki. Este sistema não é diferenciador no que toca à raça, sexo, status social, desenvolvimento espiritual ou crenças religiosas das pessoas.
E tanto os seres vivos como o planeta podem beneficiar do Reiki, já que este existe em grande quantidade em tudo o que nos circunda, fazendo parte integrante da nossa herança genética e do universo em que habitamos.
O Reiki pode ser ainda enviado para o passado, presente ou futuro das pessoas. Este pode inclusive ser enviado tanto para os seres vivos como para os nossos familiares já falecidos.
Dai que, estas noções acima referidas não são do agrado e compreensão de grande maioria das pessoas, que não estando habituadas a este tipo de sistemas globalizantes os julgam erroneamente.

A frequência dos tratamentos de Reiki

Os tratamentos de Reiki são extremamente benéficos para todas as pessoas e para os animais.
Este sistema auxilia antes de mais, a restaurar a energia no corpo humano, restituindo o bem-estar, harmonia interior e saúde ás pessoas.
O Reiki funciona ainda a um nível físico, emocional, mental e espiritual, fazendo um elo entre o individuo, o universo e Deus.

Contudo, a sua frequência ou necessidade em termos de aplicação varia de pessoa para pessoa. E o nível energético das pessoas varia consideravelmente, tal como as suas carências em termos energéticos.
E se há pessoas que precisam unicamente dum tratamento de Reiki para restabelecerem a sua saúde, outras existirão que necessitam de vários tratamentos.

De igual modo, existem pessoas que à partida são pouco receptivas à acção do Reiki, necessitando dum determinado problema de saúde para fins de desenvolvimento pessoal ou existencial.
A receptividade deste tipo de tratamentos, reveste-se de importância vital para o sucesso do Reiki. E partindo do pressuposto, que o praticante de Reiki necessita da aprovação e aceitação do paciente para levar a cabo um tratamento, caso este se "feche" e não queira aceitar plenamente os efeitos do Reiki, então ninguém o pode obrigar a tal.

Sendo assim, há pessoas podem encaram o Reiki como um "obstáculo" ou como algo que lhes vai impedir o cumprimento dum dado objectivo (ou conduzi-las a uma libertação do problema que as aflige através da morte física).
Dai que se diga, que o Reiki jamais interfere com as decisões individuais de cada pessoa ou com a sua missão de vida.
E se alguém prefere a doença à cura ou a morte à vida, então o praticante de Reiki deve compreender e respeitar esta decisão individual.
Deste modo, a vontade individual das pessoas é o que normalmente origina uma aceitação ou rejeição dum dado tratamento.

Alguns dos benefícios dos tratamentos de Reiki

O Reiki é um sistema de tratamento energético e natural, que equilibra as chakras ou centros energéticos do corpo, originando á sua passagem alguns dos seguintes sintomas:

  • Relaxamento profundo do corpo físico;

  • Redução dos níveis de stress;

  • Bem-estar físico, emocional, mental e espiritual;

  • Aceleração da cura, especialmente na fase pós-operatória, no tratamento de cicatrizes e de feridas abertas;

  • Redução de dores corporais;

  • Reforça do sistema imunológico da pessoa;

  • Desintoxicação e limpeza geral do corpo (o Reiki auxilia a quebrarem-se os laços do vicio e da dependência humana);

  • Desenvolvimento espiritual (o Reiki auxilia as pessoas a ultrapassarem determinados obstáculos de vida, ensinando-as a lidarem melhor com os seus problemas existenciais);

  • Aumenta da autoconfiança e auto-estima das pessoas;

  • Rejuvenescimento;

  • Aumento da paz interior;

  • Aumento da clareza de pensamento e de espírito;

  • Aumento dos níveis do "grounding" e da energia vital da vida;

  • Reforço do equilíbrio do corpo;

  • Acréscimo da felicidade;

  • Acréscimo da concentração e centralização de pensamentos e emoções;

  • etc.

O que é que o paciente pode sentir durante uma sessão de Reiki?

Cada pessoa é um caso único, e as sensações sentidas variam muito de pessoa para pessoa.
Existe ainda um leque variado de emoções, sensações, impressões e de sentimentos que podem surgir durante um tratamento de Reiki.

E grande parte das pessoas que se submetem a um tratamento de Reiki, sentem à partida uma paz interior profunda, um relaxamento total, amor incondicional e bem-estar físico.
Outras pessoas existem ainda, que sentem sensações diferentes (todas elas naturais e saudáveis ao corpo) ex: o choro, a sonolência, a respiração profunda, a libertação de ar comprimido nos pulmões, a depressão, a tristeza, o desconforto, o riso descontrolado etc.

E todos os sintomas sentidos pela pessoa durante um tratamento de Reiki, são bem-vindos, naturais e sempre positivos.
Dai que se encare o Reiki, como um propulsor de acções e reacções físicas, como um gerador de limpezas profundas no individuo e de desintoxicações corporal.

Deste modo, a fase que procede a um tratamento de Reiki pode normalmente ser indiciadora de sensações agradáveis ou desagradáveis ao nível do corpo físico.
A pessoa pode ainda verificar que alguns dos sintomas que sentiu durante o tratamento persistem, ou que perduram por dias, semanas e meses a fio.

Dai ser aconselhável que a pessoa descanse o suficiente depois dum tratamento, que beba bastante água e de modo a remover todas as toxinas acumuladas ao longo dos anos no corpo.

De igual modo, a pessoa deve dar inicio a um processo auto-analise "existencial" e de desprendimento de determinados pensamentos, atitudes, comportamentos e preconceitos limitativos ao seu desenvolvimento pleno.

Isto será extremamente vantajoso e benéfico para a pessoa, conduzindo-a a uma recuperação célere, tanto ao nível físico, emocional, mental como espiritual.
Esta recuperação é motivada ou estimulada, pela reactivação, desbloqueamento e re-alinhamento dos centros energéticos do corpo.

Reacções físicas e psicológicas na fase pós-Reiki:

  • Sensação de profunda paz interior e de bem-estar geral;

  • Choro;

  • Libertação de ar;

  • Dormência;

  • Sonolência;

  • Comichão;

  • Depressão e tristeza (que tendem a desaparecer por completo com o passar dos dias);

  • Movimentos corporais involuntários (espasmos);

  • Respiração profunda e limpeza dos canais respiratórios;

  • Sensação de calor ou de frio;

  • Sensação de flutuação, levitação ou de "voo";

  • Visão de cores, símbolos, lembranças de memória, pessoas, locais, eventos, etc;

  • Agulhas, alfinetes, choques "eléctricos" e faíscas;

  • Acumulação de energia estática no corpo;

  • etc.

As reacções físicas acima descritas, são uma mera amostra representativa, já que estas reacções abrange toda a espécie de sensações e de movimentos voluntários ou involuntários do corpo.

Sendo assim, de modo a se restaurarem por completo os níveis energéticos do corpo humano, é conveniente que a pessoa se sujeite a mais do que uma sessão de Reiki.
E isto pode ser sempre levado a cabo directamente na pessoa, ou caso esta prefira á distância.


Ana- Terapeuta de Reiki