sexta-feira, 28 de agosto de 2009

restos de mim...

Quando nada do que fui aqui restar

o Sol declinará cadavérico sobre a praia

num abraço de areia doirada.



Pronunciará, lentamente na sua ritmada cadência,

por mim, no marulhar, tal onda ordenada,

em cada vaga, uma a uma, as vogais

chagas abertas, feridas incendidas de uma vida

de menina, de mulher, de uma Fada ...

O Sol .... será da espuma alva - do que restar do meu corpo -,

o tear, o altar e o tumular lençol ...

Ana

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