sábado, 29 de agosto de 2009

A essência da vida

No final de todos os arco-íris existe uma porta, basta encontrar a chave da esperança. Mas, para isso, descubra a essência da vida.
O amor deve ser supremo. Hoje o ódio reina na Terra, as pessoas são ambiciosas e só pensam em si mesmas. Esqueceram qual a real essência de viver e perderam-se no caminho para o arco-íris.
Acordar de manhã e dizer bom dia, levantar-se com um sorriso. A essência da vida está em reconhecer e em saber apreciar as coisas simples. Ouvir um passarinho cantar e achar a música mais linda do mundo; relaxar com o titilar da chuva na janela; caminhar na praia e sentir a brisa que vem do mar só para beijar a sua face… É -seperder observando o horizonte do mar; é sentar-se na relva ou na areia para presenciar o pôr-do-sol e achar que essa é a mais bela das obras de artes já criadas no mundo. É ficar horas e horas cantando para a Lua; é ver desenhos nas nuvens…
A essência de viver é estar esperando um final de semana ensolarado e de repente vem aquele temporal, mas mesmo assim você acha que o dia não poderia ser melhor. É sair com os amigos e se divertir; é fazer os outros sorrirem mesmo você estando triste; é ajudar um amigo em má fase e levantar-lhe o astral. É saber dizer sim, mas também dizer não…
É saber perdoar um amigo que lhe disse palavras duras; é saber reconhecer oa seus erros e também pedir perdão. É mentir para não magoar, mas ser sempre sincero para conservar os bons amigos.
É ter esperança que os sonhos podem ser verdadeiros, mesmo quando todos dizem que é uma mentira. É não ter medo de correr atrás de seus objetivos e não desistir mesmo que você tombe no caminho.
É assistir a um filme e chorar de emoção mesmo sabendo que é ficção. É chorar ao ver as barbaridades que o jornal noticia. É não perder a esperança nunca e ter fé que as coisas podem tornar-se melhores, se não ficarmos parados de braços cruzados.
A essência da vida está em cada um de nós… Nas palavras que dizemos, nos nossos gestos, no sorriso a quem nem ao menos conhecemos, num “bom dia” sincero, num beijo, num abraço, num aperto de mão. Enfim, a essência de viver está nos pequenos e mais simplórios gestos, só basta saber reconhecer!


Ana
O Nó do Afecto

Numa reunião de pais numa escola da periferia, a directora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
No entanto, a directora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com o seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço já era muito tarde e o garoto já não estava acordado. Explicou ainda, que tinha de trabalhar assim, para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava redimir-se indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa, e para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A directora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o menino era um dos melhores alunos da escola.
Jamais esqueça o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e “um nó na ponta do lençol”, podem fazer a diferença.
O facto faz-nos refletir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afectivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Faça com que as pessoas “ouçam” a linguagem do seu coração. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó.

Ana

Lenda Chinesa

Era uma vez, uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido para casa da sogra. Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra. Os temperamentos eram muito diferentes e Lin cada vez se irritava mais com os hábitos e costumes da sogra, que criticava cada vez com mais insistência.
Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre ao serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.
Mas Lin, não suportando por mais tempo a ideia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.
Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente. Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas.”
Lin respondeu:
- “Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”.
Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.
Durante várias semanas, Lin serviu, dia sim dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.
Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durante estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de tratar com ela. As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.
Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe:
- “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”
Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça:
- “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas, que te dei, são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas suas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar. “

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

restos de mim...

Quando nada do que fui aqui restar

o Sol declinará cadavérico sobre a praia

num abraço de areia doirada.



Pronunciará, lentamente na sua ritmada cadência,

por mim, no marulhar, tal onda ordenada,

em cada vaga, uma a uma, as vogais

chagas abertas, feridas incendidas de uma vida

de menina, de mulher, de uma Fada ...

O Sol .... será da espuma alva - do que restar do meu corpo -,

o tear, o altar e o tumular lençol ...

Ana

ser ave e não voar...

"A boca, onde o fogo
de um verão
muito antigo cintila,
a boca espera
(que pode uma boca
esperar
senão outra boca?)
espera o ardor
do vento
para ser ave,
e cantar."

Eugénio de Andrade


Existem momentos em que me inquiro sobre o verdadeiro rumo das aves! Voar? Ou apenas existem para que nos questionemos sobre a fragilidade da nossa própria existência? De comuns mortais almejando sulcar o anil veludo dos céus? Se nada temos por certo senão o facto de que chegámos vindos de um espaço escuro, de um túnel de carne e que a luz do dia nos acolheu e nos disse: - Existe!!!!

Existimos. E nesta caminhada buscamos o eterno Graal Sagrado. A taça de cicuta em que nos afundamos, insanos. Nesta busca, soltamos o animal que em nós habita e que, não raras vezes, nos impede de raciocinar.

Em boa verdade coabita em nós a dualidade sermos racionais - pretendermos racionalizar tudo - e não obstante, sermos animais e como tal, reagirmos de forma instintiva.

Em momentos de tensão somos animais. Todo o nosso sistema metabólico se programa para o ataque ou para a fuga... Fugir... Voar... Voar alto, mais alto, voar ao infinito e do alto, soltar o grito...

Não, hoje não quero racionalizar ... Quero apenas ser ave e voar. Como tu gaivota, que insistes em não abandonar este espaço-terraço, virado a Poente. Olho-te com os olhos líquidos da madrugada. Olho-te com estes olhos de criança, no matiz topázio do verde-mar. (Continuo sempre a sonhar...)

Desfoco... já não te vejo, Gaivota ... Apenas um vulto difuso se projecta contra o Poente... Apenas...

A alma, essa, atracou nas tuas asas e sulca as veias do céu... "espera o ardor do vento para ser ave, e cantar." 1

Recordo Eugénio... Dentro de mim borbulham as palavras sem bocas, essas que falam de bocas sem palavras...

Desavisadas, as palavras, sopram as nuvens assentes sobre os meus cabelos... num redopelo.

São vento... Despenteado o pensamento, liberta-se de amarras e voa, alado, acalentado nos braços alísios de um tempo. Voa... Voa...

Não, não me digas nada. Que a noite lisa, pura e limpa, borda agora o negro da estrada. Deixa que o tempo se esqueça de nós. Que as horas, de cansadas, adormeçam sentadas ali na amurada. Deixa que a lua se olhe nos espelhos mil vezes reflectidos, dos meus e dos teus sentidos na nudez imensa das ondas repetidas, ordenadas pela gravidade das estrelas e dos cometas. Pela urgência da gravítica atracção dos corpos.
Não, não digas nada, que cansadas estão as bocas de mil palavras. Mascaradas. Disfarçadas de aves sem asas.

Toma-me a alma, nesta noite dos dias, e diz-me sem palavras que sou a tua amada.
Enfeita-me os cabelos de astros, entrelaça-os em grossas tranças, como quando era criança. Douradas. Da cor da areia da praia…

Conta-me de ti, dos teus sonhos, dos teus medos, dos teus desejos. Conta-mo na cadência de cada onda tombando, ininterruptamente. De trás para a frente e no reverso, na maré vaza ou maré cheia… Melopeia … Sem palavras.

Conta-mo num lampejo. Do teu olhar, fulgor … Esse que adivinho, existir, quando ausente de mim, olho as estrelas equiparadas às asas de uma gaivota projectadas no fundo de um céu azul. Nesta orla de mar.

E, menina do Mar, acasalo com ela, os sonhos de navegar … sempre a planar.
E de igual modo, projectada me vejo no verde esmeralda do mar … E no rosáceo das rochas desta ilha tão antiga ou, quando do topo do monte, situado a jusante, vejo o verde prado constante … a ondular e as árvores de tão sozinhas num perpétuo varejar.Tombadas até ao chão no varejo do vento insano. Choram as hastes partidas, arrancadas assim à florescência da Vida … Quando a semente brota do chão o fruto tomba na concavidade da minha mão.

Nesse momento sei que existes e te busco na perfeição de um mundo (re)construído. Para te amar. Na melodia do piar de mil aves do mar, das ondas incessantes a marulhar, nos cheiros matizes de sal e pinheiro. No negro-verde de densas florestas povoadas de Druidas e de Fadas.

Não, não digas nada. Deixa as nossas bocas coladas, que seladas, falarão mais que mil palavras…

1) Eugénio de Andrade

Ana

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O meu silêncio


Despeço-me e parto.
Chove interminavelmente e sinto-me cansada. O guarda-chuva trava a chuvada de bater no rosto mas não é essa dor que temo. Afasto-me daqueles que seguem caminho para casa e envolvo-me nos meus atrapalhados pensamentos. Costumo aproveitar a minha pródiga solidão, o silêncio no retorno a casa, mas não desta vez.
Nem triste, nem eufórica.
Vazia.
Um sentimento de vazio apodera-se de meu corpo, da alma, perturbando o ambiente.
Quis ter alguém a meu lado. Alguém na partilha da luta contra a chuva, os rostos ocultos nas sombras, as vozes que retumbam no vazio.
Alguém que atenuasse o silêncio. O silêncio que os gritos de chuva cicatrizam em mim. Um ombro que elevasse na sua mão o guarda-chuva como sua espada, que rasgaria os céus da multidão, dos pesadelos horrendos que alimentam os cantos da cidade, e clamasse vitória. Que me desenraizasse do vazio, tal mão salvadora num abismo.
Alguém que fosse vulto. Que olhasse os gestos de ritmos pelos meus olhos e que ouvisse com os meus ouvidos o que ainda não aprendi a escutar. Alguém que se encontrasse nos meus passos, os passos incertos e vagos de menina perdida.
Alguém que escolhesse as palavras, que não as minhas, e que as falasse (que as gritasse!) ou as silenciasse no silêncio que é pintado pela compreensão e da ausência do real.
A chuva continua a morrer.
Pensei nesse anjo mudo mas não surdo que veria pelos meus olhos a luz que me foi oculta.
Descobri que caminho no meu trilho de meditações, no silêncio que não desejo ser roubado por ninguém.
O meu silêncio.
O silêncio que observa, que esboça e que me ouve.
Mas que me sufoca...

Ana

palavras...

Gosto de palavras.
Gosto até do som ao dizer "palavras".
As palavras são para mim corpos tocáveis, palpáveis, são sensualidades entranhadas.
Escrevo por isto mesmo. Porque gosto de palavras, gosto de como ficam bem quando conjugadas. Escrevo para me perder. Gosto da sensualidade que é perder-me e morder o lábio como uma virgem anónima e intocável.
Tantas vezes escrevo sem pensar, num devaneio externo e longíquo. Deixo que as palavras me façam companhia e me rocem o cabelo com intimidade.
Tantas vezes escrevo frases sem sentido e deixo-as fluirem mórbidas e melancólicas tal qual as ondas que se misturam e indefinem.
A palavra chorar nunca me amedrontou. Nem a palavra mágoa.
Não choro por nada que a vida me traga ou leve. Há no entanto momentos saudosos que me trazem melancolia. Sentimentos que nenhuma felicidade real me fará sentir, como nenhuma tristeza imitará antes da cortina fechar a peça, como o sopro que nos leva.
Não... Não é saudade desses tempos que tenho. É saudade daquele breve momento, é mágoa de não poder ter tudo outra vez pela primeira vez.

Ana

terça-feira, 28 de julho de 2009

FITOTERAPIA

Fitoterapia é o método de tratamento de doenças através das plantas medicinais e a forma mais antiga e fundamental de medicina da Terra.

Há mais de 6000 anos o homem vem testando e escolhendo instintivamente as melhores plantas medicinais para curar suas doenças. Em nosso século, a medicina disseminou o emprego de antibióticos e remédios alopáticos e a nossa medicina natural, passada de geração em geração foi esquecida.

A fitoterapia é uma terapia com a propriedade de curar males profunda e integralmente, de maneira não agressiva, pois estimula as defesas naturais do organismo.

Fito = Planta e Terapia = Tratamento. A palavra fitoterapia significa " cura através das plantas", conhecimento esse que nossas vós já possuíam e dele se utilizavam. Esta é, pois, a proposta do Oriente Ocidenteâ : resgatar esta fabulosa herança que nos foi legada pelos nossos ancestrais, que é o poder da cura pelos elementos da natureza.

Na natureza encontramos o que há de melhor em vitaminas, diuréticos, anti-inflamatórios, cicatrizantes, etc. que compõem toda uma gama de fármacos utilizada como recursos de terapêutica preventiva e de emergência. A matéria prima para tais medicamentos, corretamente prescrita pelos profissionais da área, pode ser facilmente adquirida nas farmácias da flora.

Esta forma terapêutica se preocupa com o equilíbrio nutricional do indivíduo, observados os vários fatores que agem sobre as pessoas, visando manter um estado de harmonia energética e possibilitando, com eficácia, a solução da maioria dos problemas simples, que representam 95% dos atendimentos em geral.

Os produtos naturais fitoterápicos são combinações de plantas, manipuladas em capsulas, comprimidos, tabletes, líquidos ou pós, destinados ao reequilíbrio do sistema orgânico que, por via de conseqüência, eliminam as manifestações patológicas, permitindo ao indivíduo restaurar seu estado de saúde. De igual forma, as ervas, adequadamente combinadas, restabelecem os estados emocionais comprometidos pela depressão, ansiedade, angústia, irritação, insônia, etc.

O uso de plantas medicinais e aromáticas pela população mundial tem sido muito significativo nos últimos tempos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da população mundial fazem uso de algum tipo de erva buscando alívio para sintomas dolorosos ou desagradáveis. A utilização de plantas medicinais tem, inclusive, recebido incentivo da própria OMS. São muitos os factores que vêm colaborando no desenvolvimento de práticas de saúde que incluam plantas medicinais, principalmente econômicos e sociais.

"As plantas medicinais brasileiras não curam apenas, fazem milagres". Com esta célebre frase, Dr. Walter Acorsi definiu bem a capacidade de nossas ervas medicinais.

Costumamos dizer que, hoje em dia, quem ainda vive no campo, quando adoece cem para a cidade, pisa no remédio no caminho e vem comprar "droga" na farmácia.

Nos dias actuais, o custo para desenvolver medicamentos sintéticos ou semisintéticos é muito elevado e tem mostrado pouco frutífero. Os trabalhos de pesquisa com plantas medicinais, vai de regra, originam medicamentos em menor tempo, com custo muitas vezes inferior e, consequentemente, mais acessíveis à população em geral, já tão sobrecarregada com as despesas de cada dia.



Para a OMS, saúde é: "um bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doenças". O uso de plantas medicinais como prática alternativa pode contribuir para a saúde dos indivíduos, mas deve ser parte de um sistema integral que torne a pessoa realmente saudável e não simplesmente "sem doença".
Terapias Naturais:
FLORAIS DE BACH

Compostos por 38 diferentes essências florais, os florais foram desenvolvidos pelo Dr Edward Bach, renomado médico inglês, no decorrer da década de 30. Os Florais, no entanto, não são um medicamento.

Adoptando um enfoque pessoal da noção de terapia e inspirando-se nos princípios clássicos da homeopatia de Hahnemann (tratar primeiro o doente e depois a doença), o Dr. Bach concluiu que um grande número de enfermidades e situações de sofrimento seriam, apenas, decorrências dos próprios desequilíbrios da mente e do psiquismo do indivíduo. Inclusive manifestações negativas primárias, como o medo, o egoismo, o ódio, a ambição desmedida, entre outras, seriam, segundo o Dr. Bach, apenas algumas das maneiras pelas quais o indivíduo enfermo busca agredir a sí mesmo e a sua própria natureza.

As essências Florais, extraídas de diversas flores nativas do Hemisfério Norte, cujos efeitos sobre o psiquismo dos indivíduos ele pôde exaustivamente estudar e experimentar, são empregadas com o fim de corrigir desequilíbrios do tipo mencionado acima. A idéia de Bach era a de compensar esses desequilíbrios, servindo-se dos aspectos positivos da própria personalidade do doente, mediante um exercício natural de auto-depuração mental e psíquica.

Os florais, portanto, longe de serem uma panacéia miraculosa, constituem, na verdade, um ponto de partida e buscam envolver o paciente na própria cura, despertando-lhe uma nova atitude interior pro-ativa e uma postura diferente diante de sua própria patologia e de seus próprios problemas.

Geralmente, classificam-se os Florais de Bach em sete grupos, segundo os estados de espírito e sintomas-chave observados nos pacientes. A estes, pode não ser fácil, às vezes, saber reconhecer, sozinhos, sem a ajuda de um psicólogo ou terapeuta, a que grupo pertencem, ou em que grupo podem se enquadrar, em um dado momento ou conjuntura.

O Dr. Bach, no entanto, incentivava esse exercício de auto-análise, dadas nào apenas a inexistência de qualquer contra-indicação no uso de seus florais, que são auto-reguladores, bem como, a conveniência psicológica do aprofundamento do auto-conhecimento por parte do paciente.

Grupos de Usuários e Chaves para Identificação dos Sintomas

Grupo Dos Temerosos

26. ROCK ROSE - Helianthemum nummularium
usa-se em situações críticas, certas emergências de pânico ou terror.

20. MIMULUS - Mimulus guttatus
usa-se em situações de medo específico (de dor, de escuro, de elevador).

06. CHERRY PLUM - Prunus cerasifera
usa-se quando há temor de perda do autocontrole, tendências suicidas ou homicidas.

02. ASPEN - Populus tremula
usa-se nos casos de sensação vaga de medo, medo sem razão aparente.

25. RED CHESTNUT - Aesculus carnea
usa-se para compensar uma excessiva solicitude e uma desmesurada preocupação com os demais, familiares ou não.


Grupo Dos Indecisos

05. CERATO - Ceratostigma willmottiana
para o que não tem confiança nas próprias opiniões.

28. SCLERANTHUS - Scleranthus annuus
para o incapaz de decidir-se ante diferentes opções.

12. GENTIAN - Gentiana amarella
para o que descrê de tudo, o pessimista contumaz.

13. GORSE - Ulex europaeus
para o desesperançado, o que carece de qualquer fé.

17. HORNBEAN - Carpinus betulus
para o desanimado, cansado face à rotina e ao dia-a-dia.

36. WILD OAT - Bromus ramosus
para o incapaz de encontrar a própria vocação ou motivação.



Grupo Dos Solitários

34.WATERVIOLET-Hottoniapalustris
para o orgulhoso, o arrogante, o enamorado da própria imagem.

18. IMPATIENS - Impatiens glandulifera
para o que se impacienta e se irrita com os demais.

14. HEATHER - Calluna vulgaris
para o inseguro,que quer ser sempre o centro de todas as atenções.


Grupo Dos Alheios e Desinteressados

09. CLEMATIS - Clematis vitalba
para o sonhador, que costuma dar pouca atenção ao mundo à sua volta.

16. HONEYSUCKLE - Lonicera caprifolium
para o que vive mais no passado (e do passado) do que no presente.

23. OLIVE - Olea europaea
para o que se sente totalmente exausto, física e mentalmente.

37. WILD ROSE - Rosa canina
para o que se conforma facilmente, o apático, o resignado.

35. WHITE CHESTNUT - Aesculus hippocastanum
para o que tem obsessões, idéias fixas ou recorrentes.

21. MUSTARD - Sinapis arvensis
para o que se deprime e se desalenta, bruscamente e sem razão.

07. CHESTNUT BUD - Aesculus hippocastanum
para o que erra repetidamente, o que não aprende com a experiência.


Grupo Dos Envolvidos E Preocupados

08. CHICORY - Chichorium intibus
para o possessivo, superprotetor, manipulador de pessoas.

31. VERVAIN - Verbena officinalis
para o pregador fanático, inflexível, o que busca impor, a todo custo, suas idéias.

32. VINE - Vitis vinifera
para o tirano, o dominador, o que luta pelo poder.

03. BEECH - Fagus sylvatica
para o intolerante, o arrogante, o crítico que ignora, sistematicamente, os pontos de vista alheios.

27. ROCK WATER - Acqua petrae
para o que se auto-reprime, sempre rígido e duro consigo mesmo.


Grupo Dos Desalertados

19. LARCH - Larix decidua
para o que acha sempre que vai falhar e não quer sequer tentar.

11. ELM - Ulmus procera
para o que tenta mas não confia no próprio poder e força.

24. PINE - Pinus sylvestris
para o que se atormenta com sentimentos de culpa e abatimento.

30. SWEET CHESTNUT - Castanea sativa
para o que crê estar sempre no limite, no final de suas forças.

29. STAR OF BETHLEHEM - Ornithogalum umb.
para o que está sob o impacto recente de notícias ou situações ruins.

38. WILLOW - Salix vitellina
para o que está amargurado, ressentido com o mundo.

22. OAK - Quercus robur
para o que se desespera, acha que já perdeu, embora não abandone a luta.

10. CRAB APPLE - Malus pumilla
para o que sente aversão a si mesmo, acha-se um sujo, um vilão.


Grupo Dos Influenciáveis

01. AGRIMONY - Agrimonia eupatoria
o que disfarça ou oculta suas verdadeiras preocupações.

04. CENTAURY - Centaurium umbellatum
o subserviente, aquele que não saber dizer “não”.

33. WALNUT - Juglans regia
o que busca ajuda nas grandes transições e passa-gens da vida (puberdade, menopausa etc).

15. HOLLY - Ilex aquifolium
o que se deixa dominar por ciume, ódio, inveja.

Para situações de emergência, acidentes, ou outras de acentuada angústia, aplica-se o RESCUE REMEDY, que vem a ser um composto especial de STAR OF BETHLEHEM, IMPATIENS, ROCK ROSE, CHERRY PLUM e CLEMATIS.

O RESCUE REMEDY reconforta e reequilibra, globalmente.

Para uso tópico, em queimaduras, picadas de insetos, inchaços ou contusões, usa-se o CREME RESCUE


MODO DE USAR - POSOLOGIA
Prefira sempre seguir a orientação de seu terapeuta ou psicólogo

(FLORAIS DE BACH NÃO SÃO UM MEDICAMENTO)
Como regra geral, usam-se 4 gotas, 4 vezes ao dia, colocadas diretamente sobre a língua ou debaixo dela.

Para obtenção do efeito pleno, deve-se conservar o remédio na boca por alguns instantes, antes de deglutí-lo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Povo Celta

Celtas


Aquele povo nórdico mantinha uma vida simples se comparada com a do mundo civilizado atual, e primava pela utilização das forças telúricas em todos as suas atividades, expressas basicamente através de ritos propiciatórios. Consideravam a natureza como a expressão máxima da Deusa Mãe. A divindade máxima era feminina, a Deusa Mãe, cuja manifestação era a natureza, por isso a sociedade celta embora não fosse matriarcal mesmo assim a mulher era soberana no domínio das forças da natureza. Na realidade a corrente migratória atlante direcionada para a Europa Ocidental não primou pelo desenvolvimento tecnológico, ela não deu prosseguimento, por exemplo, à utilização ao desenvolvimento da ciência dos cristais como fonte de energia. Preferiram a utilização da energia inerente aos canais das forças telúricas mais simples (nesta palestra queremos dizer que nossa descrição teve mais como base a terminologia chinesa, mas vale agora dizer que tudo o que a geomância atual diz já era sobejamente conhecida dos Celtas que, por sua vez herdaram tais conhecimentos dos seus ancestrais remotos, os Atlantes que tinham grande domínio sobre tais conhecimentos), e mesmo assim de uma maneira não tecnológica. Os celtas entendiam que a terra comporta-se como um autêntico ser vivo, que nela a energia flui tal como nos meridianos de acupuntura de uma pessoa. Eles sabiam bem como se utilizarem de meios de controlar essa energia em beneficio da vida, das colheitas e da saúde. O grande desenvolvimento dos celtas foi no campo do como manipular a energia sem o envolvimento de tecnologia alguma, somente através da mente. Enquanto outros descendentes da Atlântida usaram instrumentos os migraram para o oeste europeu, dos quais bem tardiamente surgiu como civilização celta, usaram apenas pedras, na maioria das vezes sobe a forma de dolmens de menhires. Geralmente pedras eram usadas como meios para o desvio e canalização de energia. As construções megalíticas eram drenadores, condensadores e drenadores de energia telúrica, com elas os descendentes da Atlântida criavam "shunts" nos canais de força telúrica, desviando-a para múltiplos fins. Os Celtas chegaram a ter pleno conhecimento de que as forças telúricas podiam ser controladas pela mente, que a energia mental interagia com outros campos de forças, e que a energia mental podia direcionar aos canais, ou até mesmo gerar canais secundários de força. Sabiam o que era a energia sutil, e que podiam aumentá-la de uma forma significativa mediante certos rituais praticados em lugares especiais. Para isto escolhiam e preparavam adequadamente os locais ideais para suas cerimoniais religiosas. A realização dos festivais celtas não se prendia somente à localização, também tinham muito a ver com a época do ano, com determinadas efemérides, por isto ocorriam em datas precisas, ocasiões em que as forças cósmicas mais facilmente interagiam com as forças telúricas. Os celtas sabiam que a energia telúrica sofria reflexões e refrações ao tocar coisas materiais, tal como ensina atualmente o Feng Shui, por isto é que eles praticavam seus rituais religiosos totalmente despidos. Isto não tinha qualquer conotação erótica, era antes um modo para a energia não ser impedida ou desviada pelas vestimentas. Também tinham conhecimentos de como viver em harmonia com a terra, da importância de manterem a terra sadia, assim sendo evitavam mutilá-la inutilmente e até mesmo da importância de tratá-la. Tal como um acupunturista trata uma pessoa quando o fluxo de energia não esta se processando de uma forma adequada, da mesma forma eles procediam com relação à "Mãe Terra". Estabeleciam uma interação entre a energia a nível pessoal com a energia a nível planetário e também a nível sideral. É todo esse conhecimento que está sendo liberado progressivamente. Agora que o homem moderno está começando a compreender que a terra foi dilapidada, atingida em sua integridade precisa urgentemente ser tratada vêm ressurgindo conhecimentos antigos, espíritos aptos estarão encarnando na terra para desenvolverem métodos precisos visando à correção dos males provocados. Assim é que estamos vendo o desenvolvimento da Radiestesia, da Rabdomância, do Feng Shui e de outras formas de atividades ligadas às energias que fluem na terra. Os princípios preconizados pela Permacultura serão aceitos progressivamente e a humanidade passo a passo irá se integrando a um sistema de vida holístico. Na realidade não se pode falar de religião céltica sem se falar da religião druídica, por isto a partir da próxima palestra entraremos sobre que e quem eram os Druidas, assim como exerciam suas cerimônias religiosas. Os cerimoniais célticos tinham um conteúdo "mágico" bem mais intenso que os druídicos pois neles havia uma comunhão muito grande entre o homem e a natureza. Esse lado mágico e mais ainda o exercido de alguns rituais com os participantes despidos foi motivo de escândalo para os católicos que os viram pela primeira vez. O catolicismo primitivo, tal como um furacão devastador apagou tudo o que lhe foi possível apagar no que diz respeito aos rituais célticos, catalogando-os de paganismo, de cultos imorais e tendo como objetivo a adoração da força negativa. Na realidade isto não é verdade, os celtas cultuavam a Mãe Natureza. Mas, bastaria isto para o catolicismo não aceitar a religião celta, pois como aquela religião descendente do tronco Judaico colocava a mulher como algo inferior, responsabilizando-a pela queda do homem, pela perda do paraíso. Na realidade o lado esotérico da religião hebraica baniu o elemento feminino já desde a própria Trindade. Como já dissemos em outros temas, todas as Trindades das religiões antigas continham um lado feminino, somente não a hebraica. A Igreja Católica, derivada do hebraísmo ortodoxo, também mostrou ser uma religião essencialmente machista e como tal lhe era intolerável à admissão de uma Deusa Mãe, mesmo que esta simbolizasse a própria natureza. Mesmo que o Catolicismo assumisse uma posição machista isto não foi ensinado e nem praticado por Jesus. Ele na realidade valorizou bem a mulher e, por sinal, existe um belíssimo evangelho apócrifo denominado "O Evangelho da Mulher". Também nos primeiros séculos do Cristianismo a participação feminina era bem intensa. Entre os principais livros do Gnosticismo dos primeiros séculos, conforme consta nos achados arqueológicos da Biblioteca de Nag Hammadi consta o Evangelho de Maria Madalena mostrando que os evangelistas não foram apenas pessoas do sexo masculino. Na realidade Jesus apareceu primeiro às mulheres, e segundo o que está escrito nos documentos sobre o Cristianismo dos primeiros séculos, via de regra, por cerca de 11 anos depois da crucificação Jesus continuou a ensinar e geralmente fazia isto através da inspiração, algo como mediunidade, e isto acontecia bem mais freqüentemente através das mulheres. Sabe-se que o papel de subalternidade do lado feminino dentro do Cristianismo foi oficializado a partir do I Concilio de Nicéia no ano 325. Aquele concílio, entre outras intenções visou o banimento da mulher dos atos litúrgicos da igreja. Ela só podia participar numa condição de subserviência. O catolicismo que nasceu da ala ortodoxa do Cristianismo primitivo que continha em seu bojo a influência judaica no que diz respeito à marginalização da mulher no exercício das atividades sacerdotais. Por isto, e por outras coisas, as autoridades católicas não podiam tolerar o celtismo, cuja religião era mais exercida pelas mulheres. Existam as sacerdotisas que exerciam um papel mais relevante que a dos sacerdotes e magos. Naturalmente os celtas eram muito apegados à fertilidade, ao crescimento da família e ao aumento da produção dos animais domésticos e dos campos de produção e isto estava ligado diretamente ao lado feminino da natureza. Também a mulher é mais sensitiva do que o homem no que diz respeito às manifestações do sobrenatural, do lado mágico da vida, portanto é obvio que elas canalizassem mais facilmente a energia nos cerimoniais, que fossem melhores intermediárias nas cerimônias mágicas. Assim é que o elemento básico da Wicca não tinha como base primordial o homem e sim na mulher, cabendo àquele a primazia nos assuntos não religiosos.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.


Carlos Drummond de Andrade

domingo, 12 de julho de 2009

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser…

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto…
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço…

Álvaro de Campos

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sentir- me bem é algo tão íntimo que aquilo que faz bem para um pode não repercutir efeito algum nos outros.

Devemos descobrir aquilo que nos faz bem e perseguir este sentimento.

Enganam-se os que pensam que o mundo é um purgatório. Muitos dizem erroneamente que é em nosso planeta que se purga os erros e que aqui se faz e aqui se paga.

A Lei do retorno existe, mas é interpretada de maneira errónea pela maior parte das pessoas, mas escreverei sobre ela mais à frente.

A felicidade é algo tão íntimo que não depende de circunstâncias externas.

Muito dizem: “que dia lindo, será um bom dia”, outros dizem: “ que dia feio, terei um mau dia”, mas devemos dizer sempre, e sentir esta verdade em nosso ser, o seguinte: “Independente de como o dia estiver, terei um dia maravilhoso!“.

Ter esperança e fé é algo que sempre trás bem estar a nossos corações.Quando estamos felizes uma leva imensa de vibrações negativas é retirada de nosso corpo e mente. É como se ocorresse uma higiene no nosso interior.

A tendência é enquanto mantivermos o nosso pensamento em padrões elevados por mais tempo eles permanecerão assim. E isto fará milagres na nossa vida.

É um verdadeiro exercício diário de superação em que o maior obstáculo esta em nós mesmos e somente pode ser superado pela nossa própria força de vontade.

Precisamos ser tocados pelo sentimento de mudança e abrir os braços para uma nova vida que está à nossa frente.

Mudar depende única a exclusivamente de nós mesmo.

Faça o acto de se sentir bem um hábito diário na sua vida.

A felicidade está ao nosso alcance, basta estendermos os braços e abraçá-la.

Ana - Terapeuta de Reiki

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Os óleos essenciais são excelentes ferramentas contra a ansiedade nas crianças…


“Nutrir uma Criança
Sim
Mas não só com leite
É preciso pegar-lhe ao colo
É preciso acariciá-la
Embalá-la
E massajá-la
É necessário conversar com a sua pele,
Falar com as suas costas
Que têm sede e fome,
Como a sua barriga…
“Shantalla” – Leboyer, F.

O choro incessante e a relutância em dormir dos bebés são um dos principais motivos de cansaço dos pais. A resposta para uma noite de sono tranquila para pais e filhos pode estar na aromaterapia. A técnica que prega o uso de óleos essenciais – substâncias aromáticas naturais extraídas de flores, folhas, sementes, cascas e raízes é aplicada para tratar diversos males.•

Inalados, aplicados ao corpo por meio de massagens, compressas ou um delicioso escalda-pés, os óleos essenciais restauram as energias curativas e proporcionam o equilíbrio entre corpo, mente e espírito. "O óleo essencial de lavanda, por exemplo, é um poderoso aliado para o bem-estar de crianças de todas as idades
Despertar os sentidos:
Os aromas provocam sensações emocionais e físicas, porque o olfacto é o único dos cinco sentidos que está ligado ao cérebro, o centro das emoções, e ao sistema límbico. Ansiedade, depressão, medo e raiva emanam desta região.
Os recém-nascidos, por exemplo, têm o olfacto bastante apurado. Durante uma pesquisa, envolveram um tecido no corpo da mãe do bebé testado e também em outra mulher. Em seguida, ambos os tecidos foram postos perto do bebé. Ele, instintivamente, aproximou a sua cabecinha daquele que cobriu a mãe porque reconheceu o aroma dela, que representa segurança.
É por isto que ouvimos que o melhor remédio para acalmar um bebé agitado ou manhoso é o colo da mãe. É o cheiro dela que o acalma. E na falta do colo, recorra aos óleos essenciais de lavanda ou camomila.

As diferentes aplicações dos óleos:
Massagem:
Os óleos essenciais de lavanda podem ser utilizados durante a Shantala, massagem indiana muito aplicada em bebés.
O óleo essencial de Lavanda é uma excelente ferramenta contra a ansiedade

Banho
A hora do banho também fica especial com a lavanda se a colocar, na banheira. Outro óleo que pode e deve ser usado no banho é a tangerina que desperta a alegria dos nossos bebés.
Também é interessante usar um sabonete de lavanda.
Na troca do bebé para evitar assaduras:

Durante a troca de fraldas, também podem usar o óleo essencial de lavanda com calêndula, amacia e acalma o rabinho do bebé.











“A massagem é um momento único de partilha, (é uma dádiva especial), que promove o conhecimento de pais e filhos e gera momentos de felicidade/ bem-estar no seu crescimento e desenvolvimento.

A massagem Infantil é uma ferramenta que permite aos pais remodelar a interpretação que o bebé faz do mundo, para libertar a sua dor, medos, abrindo-se a um estado de maior alegria. É através de um contacto com pele, que pais e filhos se encontram com exclusividade, dando assim mais qualidade às suas relações e transmitindo, uns aos outros, confiança e segurança, para chegar a um entendimento muito mais profundo, que os acompanhará durante toda a vida.”

Ana Paula Magalhães
Casa Nossas Mãos

O Reiki é um sistema de cura pelo toque das mãos, de incomparável simplicidade e eficácia. A técnica consiste na energização de pontos-chave de nosso corpo (chacras) utilizando a energia cósmica.

Nos seres humanos a energia circula de forma livre pelos caminhos sutis: Chacras, Meridianos e Nadis. Também percorre o campo energético, nossa Aura. Essa energia alimenta órgãos e células, regulando ainda as funções vitais. Se há bloqueios na livre circulação energética, prejudicando o trânsito, advém o desequilíbrio e a consequência no corpo Físico. Esses bloqueios ocorrem muitas vezes por excessos cometidos de naturezas diversas quando o corpo liberta energias que produzem barreiras impedindo o fluxo de energia vital, actuar no corpo físico gerando a “doença”.

O REIKI utiliza-se desta energia cósmica e distribui cura ao passar pelo bloqueio do campo energético, elevando o nível vibracional em todos os corpos, dissolvendo barreiras formadas por nódulos originados em pensamentos e sentimentos prejudiciais, aumentando infinitamente a qualidade da vida.

A Cura pelo toque é tão antiga quanto a história do homem. Esta mostra-nos a prática do REIKI por Jesus, Buda e outros Avatares; Já na Bíblia sagrada uma técnica semelhante ao Reiki era ensinada (veja Tiago 5); na época era mandado que se fossem impostas as mãos sobre um determinado indivíduo e magnetizasse a sua cura. Muitas outras semelhanças são encontradas em diversas filosofias religiosas.

É importante dizer que o Reiki é uma Terapia reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e que a sua aplicação é simplesmente a energização de pontos energéticos em nosso corpo através das mãos do Terapeuta, tratando diversas moléstias como uma simples Dor de Cabeça e até o cancro ou ainda prevenindo Angustia, Stress e outros.

Numa sessão de Reiki, que leva inicialmente 45 minutos, o cliente permanece deitado enquanto o terapeuta ao som de mantras e meditações, impõe suas mãos nos pontos determinantes, os resultados são óptimos e muitas vezes são sentidos na primeira terapia.

Ana

sábado, 23 de maio de 2009

Amor Incondicional

A Lei é o Amor! Não existe nenhuma outra maneira de atingirmos a nossa paz interna a não ser pela expressão do Amor Incondicional.

E o que significa este Amor Incondicional? É tão divino que o humano tem dificuldade até na compreensão desta expressão... é o caminhar na vida com compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego... dar valor ao que realmente tem valor, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as decepções vividas no nosso quotidiano... é compreender que tudo isto é muito pequeno comparado com a grandeza da alma, com a grandeza da vida.

É caminharmos a fazer a nossa parte, amando ao próximo como a nós mesmos, entregando a Deus, à vida, todas as situações conflituosas, dolorosas, que momentaneamente possamos estar incapacitados para darmos a melhor solução, a resposta mais adequada.

É a certeza de que tudo na Terra é ilusório, passageiro, transitório... é só uma pequena viagem.

Mantermos sempre na nossa mente, no nosso espírito, a visualização da nossa grande meta, que é o amadurecimento da nossa alma, o atingirmos a consciência maior, a lucidez da vida... e é isto, somente isto que verdadeiramente importa.

Com esta visão, com esta postura, caminhamos com leveza, com soltura, com alegria, com aceitação e tolerância... pois as emoções são ilusões, a dor é ilusão, a caminhada terrena é ilusão, o humano é ilusão... Deus é Real. O Divino é Real. A Consciência é Real. O Espiritual é Real. A Morte é ilusão do ego mas é Real, pois é a passagem para o Plano Real.

Amar incondicionalmente é amar além, apesar das ilusões, é amar sem esperar retorno, pois o retorno real é Divino, o retorno real é a simples alegria de expressarmos o amor. A verdadeira felicidade é termos a capacidade de expressar o amor.

Convido todos a fazerem um Jogo de Faz de Conta:

- Vivam um dia inteiro a fazer de conta que sabem amar incondicionalmente.
- Sejam pacientes e tolerantes.
- Relevem as pequenas mágoas, os pequenos ressentimentos.
- Olhem nos olhos do outro.
- Exercitem a solidariedade, a compaixão, o companheirismo.
- Evitem a autocrítica negativa e a crítica ao outro.
- Priorizem actividades que visem ajudar o próximo.
- Se permitam ter tempo para si mesmo e para o outro.
- Façam de conta que estão a perdoar a si mesmos, a tudo e a todos.
- Façam de conta que se amam e se respeitam e que também amam e respeitam o outro.
- Imaginem que amam a humanidade além dos interesses do ego.
- Sorriam, sejam gentis e atenciosos.
- Expressem através da palavra e dos gestos calma, alegria, esperança e carinho.

Quem sabe poderemos descobrir - através deste jogo de faz de conta - tanto prazer, tanto contentamento, ao ponto de até decidir incorporar a expressão do amor incondicional no nosso quotidiano, na nossa atitude interna, na nossa postura, na nossa caminhada...

A Brincar ao faz de conta podemos até descobrir a verdade da vida, que é o Amor Incondicional...

Ana

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Razões éticas para uma dieta diferente

Uma das principais razões que leva a que as pessoas se tornem vegetarianas é o respeito pelos animais. Para muitos, a decisão de se tornarem vegetarianos prende-se com a vontade de eliminar todos os tipos de exploração e experiências sobre animais.A competição para produzir carne, ovos e derivados de leite baratos leva a que os animais para consumo humano sejam tratados como objectos e mercadorias. As condições em que os animais são criados são cada vez piores: espaços minúsculos, condições stressantes, más condições de transporte, as crias são retiradas à mãe, etc.
Peter Singer, filósofo da Princeton University e autor do livro Animal Liberation (Libertação Animal), afirmou que “todos os argumentos para provar a superioridade humana não conseguem desmentir esse facto: no sofrimento, os animais são iguais à nós”.
Apesar de ser quase impossível evitar todos os produtos que estejam de alguma maneira vinculados ao sofrimento dos animais, ao rejeitarem-se os produtos primários pelos quais os animais são mortos e explorados, está-se a retirar o apoio à indústria pecuária e consequentemente a reduzir o sofrimento.
Tendo em conta que um omnívoro consome em média 80 animais por ano e que a população mundial não-vegetariana é de biliões, depreende-se que o número exacto de animais mortos para a alimentação humana será muito elevado. Sabe-se que só nos EUA se consomem anualmente mais de 10 biliões de animais.
Sendo que a esperança média de vida em Portugal é de 75 anos, um omnívoro consome cerca de 6000 animais durante a sua vida. Por conseguinte, um vegetariano, só pelo simples facto de não consumir carne, poupa muitas vidas.
Ao ser-se vegetariano está-se a privilegiar o respeito pelo outro e pelos animais. Ser vegetariano é, sem dúvida, uma forma mais harmoniosa e compassiva de encarar os animais e o mundo. Uma opção mais natural de vida e de estar em sintonia com natureza e consigo próprio.

Há também aqueles que se tornam vegetarianos por opções espirituais ou religiosas. Em certas religiões o vegetarianismo é um elemento básico para que um indivíduo se torne mais apto e mais encorajado a amar Deus e todas as suas criaturas.
Os Hindus e os Jainistas são exemplos de correntes religiosas que defendem o vegetarianismo. Também muitos Adventistas do Sétimo Dia e Budistas são vegetarianos.

Texto retirado da revista "Centro Vegetariano"

Ana

sábado, 16 de maio de 2009

Quase...



Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixes que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo te impeça de tentar. Desconfia do destino e acredita em ti. Gasta mais horas a realizar que a sonhar, fazer que a planear, viver mais do que esperar porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.


Ana

Eu Sou a reconciliação com a tua natureza profunda.
Eu Sou a paz que permite reconhecer isto que tu és.
Eu Sou a tranquilidade deste que sabe.
Eu Sou o espaço que dás à tua sabedoria,
A potência que tu portas no Amor.
Eu Sou o Plano Divino que segura o teu lugar através de tua manifestação,
Que pacifica todas as frações do teu ser.
Eu Sou este que mantém a tua presença ainda que tu não acredites mais.
Eu Sou este que mantém a coesão do teu coração acima da eternidade.
Eu Sou a força tranquila que manifesta.
Eu Sou a Paz encarnada,
Tu és a Paz manifestada

o meu anjo...

Ana

Como sou eu?

Não venho com garantia...
nem tenho a pretensão,
de ser alguém perfeito.
Toda a perfeição não posso ter.

Eu sou como tu:
sou da espécie humana,
sou capaz de errar.
O erro não é falha de caráter
e errar faz parte da Natureza Humana.

Eu vivo.
Eu sorrio.
Eu também aprendo!
Meu conhecimento é incompleto.
Estou na busca o tempo todo,
nas horas acordadas e nas horas de sono.

Eu tenho um longo caminho a ser percorrido,
assim como tu também .
Aprendemos as lições pelo caminho.
Atingiremos a Sabedoria.

Assim, por favor,
aceitem-me como sou!
Porque eu sou só eu.
Apenas eu.

Não há ninguém igual a mim no mundo.
Esta é a única garantia que dou.
É assim que eu me sinto.
Eu tenho um coração.
Abram e vejam!
Por favor , cuidem bem dele.
Ele é tudo o que sou.
Apenas eu.

Ana