Quando nada do que fui aqui restar
o Sol declinará cadavérico sobre a praia
num abraço de areia doirada.
Pronunciará, lentamente na sua ritmada cadência,
por mim, no marulhar, tal onda ordenada,
em cada vaga, uma a uma, as vogais
chagas abertas, feridas incendidas de uma vida
de menina, de mulher, de uma Fada ...
O Sol .... será da espuma alva - do que restar do meu corpo -,
o tear, o altar e o tumular lençol ...
Ana
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