Somos vibração. Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está o tempo todo em movimento. A nossa mente também é movimento, e movimento precisa de harmonia para criar eficiência. Harmonia é ritmo. Assim, afinamos a mente como afinamos um instrumento musical, até que ela funcione em harmonia e emita um "som afinado".
Perguntem a um audiófilo como deve ser a colocação das caixas de som de um home teather. Os graves ficam melhor se estiverem embaixo, sem concorrência sonora, enquanto os médios e agudos são melhor percebidos se atingirem diretamente o ouvido (direccionados para a linha do ouvido, nem mais alto, nem mais baixo). O conjunto final é harmonioso, completo, pois o TODO (que é a sala) vai estar imerso nas mais diversas faixas sonoras, sem que uma elimine a outra (diversas frequências ocupando o mesmo lugar no espaço, que é mesmo princípio pelo qual temos sobreposto ao nosso corpo físico o corpo Etérico e o Astral).
Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode transformar as coisas ao seu redor, ou quem sabe até "Faça-se a luz", não é? Não achem mais. Nos Vedas diz-se que Deus primeiro criou o som, e dessas frequências sonoras originou-se o mundo perceptível, e que o mantra OM seria Deus em forma sonora- CRIAR. Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo de quem o emite, e só depois alcança seu objectivo externo. É por isso que tudo que desejamos (e pela palavra cristalizamos) para o próximo, a nós mesmos estamos desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar conta. Nossa palavra é nossa lei.
Os mantras são palavras ou sons especiais, que se criam por meio do ritmo e da nota-chave de cada pessoa. O nosso íntimo (Atman), de acordo com nossos pensamentos e aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. Por isso, dar nome a uma pessoa é definir sua vibração magnética exterior, é entregar o seu destino a uma ou mais potências ocultas (dar nome a um filho, então, é um acto de extrema responsabilidade, pois é como dar um "selo energético" para toda aquela encarnação da pessoa).
Vórtice
Representação dos canais (nadis) Pingala, Sushumn e Ida (da esq. para a dir.), com a ascensão da energia da Kundalini do chakra básico até o coronário
Na física, o espectro visível da luz é decomposto em sete cores primárias, e o que define essas cores é a sua frequência de ondas (vibratória). A frequência mais alta (Violeta) "vibra" com mais intensidade, ou seja, tem movimentos de onda muito mais rápidos (pois o comprimento de onda é mais curto, fazendo com que mais ondas aconteçam num menor espaço de tempo). O inverso é verdadeiro para a frequência mais baixa (Vermelho). Sabemos que, quanto mais rápida é a velocidade das moléculas, mais sutil e sem forma (amorfa) se torna a matéria. Tomemos o gelo, por exemplo, que tem uma velocidade de moléculas mais baixa do que a água líquida, e esta, por sua vez, possui uma velocidade/frequência mais baixa do que a das moléculas do vapor. Na metafísica também é assim, muito embora não possamos definir em termos científicos a faixa de frequência onde opera cada chakra simplesmente porque o mundo espiritual não é (ainda) algo que seja mensurável, seja com experimentos directos ou indirectos.
Os chakras "decodificam" cada um uma certa frequência de energia (e cada uma delas é necessária ao bom funcionamento do corpo), e o que os clarividentes vêem são "Na realidade, as cores dos nossos chakras são alteradas através de nossos pensenes (PENsamento = SENtimento = ENErgia), e mais na realidade ainda, as "cores" de lá não têm a mesma limitação do espectro que nossa retina captura, e sequer as freqüências vibracionais precisam ser limitadamente capturadas como sendo "cores" no nervo óptico do aparelho fisiológico intracorpóreo (que é limitado)."
As cores percebidas podem variar de sensitivo para sentitivo (alguns percebem mais certos padrões de vibração) e de pessoa para a pessoa ,um chakra bloqueado tem a cor mais escura, ou um umbilical mais ligado aos sentimentos grosseiros vai estar mais avermelhado, etc. Então, por exemplo, o chakra que trabalha com as energias mais densas (Muladhara) fica na parte inferior do corpo, e vibra na cor que podemos perceber como vermelho. Vejamos todos os chakras principais, da frequência mais alta até a mais baixa:
Cor - posição - Nome sânscrito - tradução - Gitalamkara), as notas são associadas às cores: DÓ (vermelho) RÉ (verde) MI (dourado) FÁ (branco) SOL (preto) LÁ (amarelo) SI (multicor).
As imagens contém a letra em sânscrito dos mantras correspondentes. Fica a dica: para exercitar determinado chakra, visualizem a imagem dele, enquanto entoam o mantra, fazendo o corpo vibrar e sua visão ser estimulada pela cor certa.
Violeta - coronário - Sahashara - Lótus de Mil pétalas - Sem mantra
Índigo - frontal - Ajña ou Agnya - Comando - OM
Azul celeste - laríngeo - Vishuda - Purificador - HAM
Verde - cardíaco - Anahata - Inviolável - YAM
Amarelo - plexo solar - Manipura ou Nabhi - Cidade da Jóia - RAM
Laranja - umbilical - Swadsthana - Morada do prazer - VAM
Vermelho - Base da coluna - Muladhara - Raiz/Suporte -LAM
O prof. Wagner Borges explica:
Não é fácil descrever o substituto da linguagem por meio do qual as idéias são astralmente comunicadas. O som, no sentido comum da palavra, não é possível no mundo astral - não é possível, aliás, mesmo na parte mais alta do mundo físico. Não seria correcto dizer que a linguagem do mundo astral é a transferência de pensamento: o máximo que se poderia dizer é que se trata da transferência de pensamento formulada de maneira particular. No mundo mental, um pensamento é instantaneamente transmitido à mente de outro sem qualquer forma de palavras; portanto, nesse mundo, a linguagem não é o que importa, absolutamente. Mas a comunicação astral fica, por assim dizer, a meio caminho entre a transferência de pensamento do mundo mental e a fala concreta do mundo físico, ainda é necessário formular em palavras o pensamento. Para esse intercâmbio é necessário, portanto, que as duas partes tenham uma linguagem em comum.
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